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quinta-feira, 27 de março de 2014

A cor que as mulheres desprezam

                 Belém, 13 de março de 2014.


O Sol já nasceu,
O Sol já nasceu Maria
Findou o tormento
O escuro se desfez

O Sol despontou,
O Sol despontou Maria
Fantasmas correram
Demônios evaporaram

Agora é erguer a voz bem alto
“Eu sou mais eu”
Agora é escolher o salto

O Sol já nasceu,
O Sol já raiou Maria
Tempos de alívio
Pele menos dolorida

A luz preencheu,
A luz preencheu Maria
A íris dos olhos
E te coloriu a alma

O monstro que te fechou as portas
Tornou-se lenda
A causa de suas flores mortas
Se foi, entenda
O que fazia tuas bases tortas
Sumiu, pois tenta
A casa, jardim uma nova rota

A ideia de um novo mundo
Até que é boa
A brisa que refresca tudo
Até ressoa
O plano do grito não ser mais mudo
Agora voa
O ser vivente que renasceu

O Sol apareceu
O Sol apareceu Maria
Chega de sombras
Que o Sol as possa apagar

O Sol já tá alto
O Sol já tá alto Maria
Alerta pro dia
Reis e Rainhas formar

Dor, roxo, grito, choro e pranto
São histórias atrás

Brisa, luz, íris, reis e rainhas
Descobrir o mais

Já nasceu a manhã Maria!


Pantoja Ramos

http://www.recantodasletras.com.br/poesias/4729166

domingo, 2 de março de 2014

Vulnerabilidade social - jovens mulheres

Caríssimos,

Sei que estamos em tempos de carnaval, folia e fusaca que marcam a história brasileira de gostar de brincar. Tudo bem, não somos nem seremos um povo sisudo.

E como é um tempo digamos, “eufórico”, envio a estatística no Marajó, segundo o PNUD, das jovens que tem engravidado na região, estudo acompanhado de 1991 a 2010 pelo IBGE. Sinceramente não confio nos dados de 1991, mas é bom dar uma olhada nos momentos de 2000 e 2010, pois ao que parece, temos trabalho pela frente nesta proteção às meninas marajoaras.

Ps: minha filha Bianca perguntou a mim como se mexia no programa Excel, mostrei o site do PNUD e pedi que fizesse esta sistematização, que acho muito útil.

Um abraço