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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Acre é destaque por seu modelo agroflorestal sem elevação do desmatamento

27 de junho de 2011

Veiculo: agencia.ac.gov.br
Autor: Samuel Bryan
O Estado do Acre foi reconhecido este mês através de um documento assinado pelo Conselho de Pesquisa Agrícola Internacional (CGIAR) e a Lexema Consultoria, com base na cidade de Vancouver, no Canadá, que o modelo em vigor no Estado pode indicar caminhos de como aumentar a produção agrícola e, ao mesmo tempo, diminuir os índices de desmatamento. Esse reconhecimento é resultado das políticas de preservação ambiental e desenvolvimento sustentável aplicados no Acre nos últimos 12 anos. Nesse meio tempo, esses investimentos geraram um aumento significativo da produção agropecuária e da redução do desmatamento.
O Estado do Acre, com uma superfície territorial de 164.221,36 Km2 (16.422.136 hectares), corresponde a 4% da área amazônica brasileira e a 1,9% do território nacional e detém aproximadamente 87% de sua cobertura florestal original. A partir da década de 1970, a pressão pela colonização de novas áreas para estabelecimento de atividades agropecuárias a partir do desmatamento levou a graves conflitos fundiários e acabou gerando um forte movimento de
resistência dos seringueiros. Esse processo resultou em uma estrutura de ocupação territorial bastante heterogênea.
Desde 1999 inicia-se um novo modelo de políticas públicas desenhadas a atingir o desenvolvimento sustentável e que vai se consolidando ao longo dos 12 anos subsequentes tendo como base uma mesma linha política, o que permite avançar sobre o legado deixado pela gestão anterior. Nesse período ocorreram grandes avanços em diferentes áreas. “Foi através do Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) que definimos as potencialidades e restrições de uso do território do Estado e incentivamos a ocupação de áreas abertas pelo desmatamento para o uso adequado e sustentável da terra”, explica o secretário de Meio Ambiente, Carlos Edegard de Deus.

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