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sexta-feira, 13 de junho de 2014

Brasil e Croácia - 12 de junho de 2014



Vi uma abertura bonita, mas muito rápida como o gol contra de Marcelo.

Vi uma revolução da Ciência ocorrer nos pés de um paraplégico, a esperança de milhões de pessoas no mundo colocadas a escanteio pela grande mídia e FIFA.

Enquanto isso, faziam firulas três seres do show business num clichê batido que pouco produzia algo aproveitável, porém, imagina o cachê! Uma amiga me alertou que a Galinha Pintadinha poderá processar um dos artistas por plágio.

Vi falta tipo carrinho por trás nos palavrões direcionadas à presidenta do país, numa mostra clara de má educação e falta de desportividade. Vaie, Vote consciente, mas seja cortês.

Vi nos telejornais uma marcação homem x homem quando o pai reconheceu o filho em atos de depredação: "Não te ensinei isso!", disse o pai arrancando a máscara do filho. "Quero um governo melhor!", disse o filho.

Vi um Itaquerão falhando na iluminação, tal qual os laterais do Brasil. O ala direita foi e esqueceu do essencial: marcar. Semelhante às obras do mundial, sem o fundamental para a população resolvido ou pelo menos avançado.

Vi um craque de copas do mundo possivelmente nascendo, um operário marcador calado e trabalhador como todo brasileiro digno e um meio campista de brios mexidos.

Ontem entrou em campo Bruce Banner, não o Hulk.

Vi um árbitro japonês que fez jus à fama de detalhista dos nipônicos a marcar um pênalti que realmente foi, se visto em câmera lenta. Só ele, pois dificilmente seria visto na hora por qualquer um de nós.

Vi um ex-fenômeno comentarista que me lembrou como era admirado no gramado e como se tornou um oportunista de marketing questionável.

Mas vi cantado um hino nacional à capela belíssimo pela torcida e apesar de toda a criticidade que vamos mostrando diante de toda a confusão gerada pela corrupção dos três poderes para que este megaevento ocorresse (cruel mancha), vejo uma população apaixonada pela seleção, como outrora. Eu mesmo sonhei quando garoto ser um camisa 10 do Brasil e voltei a sonhar ontem.

Vai lá Neymar, joga por mim no futebol.

Se tu sonhares com um país mais justo, jogaremos por você na cidadania.

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