sábado, 31 de dezembro de 2011

Feliz 2012!

Vamos viajar para a felicidade em 2012! Se der maresia, que possamos ser fortes e enfrentar tudo numa boa, serenos e com alegria.

Passeio de fim de ano



Rio Pará, Dezembro de 2005.

Paz na terra aos homens,
que tenham na boa vontade
o pensar faminto
de se ter idéias nômades
que tremam
que estremeçam
e que misturem o mundo tal
paz na terra aos homens que incomodam o que é normal.

Caia a Babilônia,
e sua corja de hipócritas
que seduz crianças
indicando estranhas lógicas
letreiros,
de mil cabelos
e de valores materiais
caia a Babilônia e o espírito de seus vis boçais.

Minha filha extraia
do que ouves o que é verdade
ah meu filho escute
a cigarra no fim de uma tarde
silêncio
pra cantoria
ela que louva a vida enfim
juventude imite o que é simples, ser feliz assim.


Feliz Ano Novo!!!




Pantoja Ramos
Enviado por Pantoja Ramos em 22/12/2011
Código do texto: T3402012

http://www.recantodasletras.com.br/poesiasdepaz/3402012

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Gurupá de São Benentônio Canto Final

                                        Gurupá, dezembro de 2008.


O cantar da cigarra anuncia
Sol de tarde, que vamos louvar
Levantado o mastro no dia
As festanças do meu Gurupá

Foliões de estandarte erguido
E marchando num passo veloz
Nos olhares de São Benedito
No momento se eleva a voz

Glorioso Santo da terra
O Amazonas te abraça bem forte
Nos retira do espírito a fera
O pecado, o medo a morte

Nos dê força, coragem, o brio
Desafio que vamos vencer
Nossa matas, os bichos, o rio
Que juramos sempre proteger

A mulher que me cata à janela
E que amassa o meu açaí
E se banha, se mostra tão bela
Protegei, que sou grato a ti

Glorioso Santo da terra
O Amazonas te abraça bem forte
Nos retira do espírito a fera
O pecado, o medo a morte

Abençoa o pobre pescador,
O roceiro, extrator de madeira
Do açaí, protegei coletor
As pessoas que fazem a feira

Os boa-noite, boa-tarde, bom-dia
Preservai quando vou perguntar
Aumentai a nossa simpatia
Que famosa já é no Pará

Glorioso Santo da terra
O Amazonas te abraça bem forte
Nos retira do espírito a fera
O pecado, o medo a morte

Carrazedo ao Itatupã
Damos graças, louvores a ti
Agradeço o sol da manhã
Do Flechal até o Marajoí

Benedito, o Santo, o negro
Um carinho a nós que encerra
Não diz, mas sabemos o segredo
Do por que de amar nossa terra

Glorioso Santo da terra
O Amazonas te abraça bem forte
Nos retira do espírito a fera
O pecado, o medo a morte
Pantoja Ramos
Enviado por Pantoja Ramos em 27/12/2011
Código do texto: T3409022

Gurupá de São Benentônio Canto III

                                   Gurupá, dezembro de 2008.


Santo Antônio, indagaste
Santo Antônio, indagaste
O que é o gurupaense
Santo Antônio, indagaste:

Eu digo:

A maresia te bate!
A maresia te bate!
Tens tanto para mostrar!
A maresia te bate!

Ao menos que mate!
Ao menos que mate!
As lições que tu fazes!
Ao menos que mate!

O patrão te maltrate!
O patrão te maltrate!
Teu grito de liberdade!
O patrão te maltrate!

O caminho ensinaste!
O caminho ensinaste!
Das matas, conservação!
O caminho ensinaste!

Os ribeirinhos embatem!
Os ribeirinhos embatem!
O poder que vem de cima!
Os ribeirinhos embatem!

Só admite empate!
Só admite empate!
Se os direitos também empatarem!
Só admite empate!

Só tem espírito de Marte!
Só tem espírito de Marte!
Que não abraça a causa comunitária!
Só tem espírito de Marte!

São Benedito, mostraste
São Benedito, mostraste
O que não havia entendido
São Benedito, mostraste.
Pantoja Ramos
Enviado por Pantoja Ramos em 27/12/2011
Código do texto: T3409008

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Gurupá de São Benentônio Canto II


Gurupá, Dezembro de 2008.

São Benedito, olha por nós
Devota que sou, que sou a pedir
Tira-me o encosto, retira os nós
Daquela maldita, marido a fugir!

- Ó, minha filha
que pensas?
Eu vejo o absurdo
que fazes
com teu esposo
não pode nem o homem
jogar bola!
Repreende-o
Escroteia-o
briga por toda a parte da casa
alcunha de mole a ele tu oferece!
Só podia fugir.

E por tal eu digo sem pena
Verdade que vejo, só posso apontar
Humilha teu homem, futuro acena
De mulher sozinha, as coxas juntar.

São Benedito, olha por mim
Um homem de bem, piedoso que sou
As preces eu faço, as contas sem fim
Comércio quebrado, falência que vou!

- Escuta macho
já via tua laia
engana os outros
vende unidade
com preço de caixa
de caixa
caixote
de fósforo molhado
farinha bolenta
conserva amassada
ninguém compra
e tu choras.

E agora eu falo sincero
Tu deves, os cheques voltaram
Maldade que tinhas, espero
Pobreza te estar, pra outros mostraram.

São Benedito, ó negro, bondoso que és
Santo Antônio, ó branco, me ouve momento
Me ajuda, eu juro, atiro-me aos pés
Me arruma uma coisa, quero casamento!

- Ô moça espivitada.
- Tu é doida ou o quê??!
- Te acalma.
- Enxerida!
- Tua hora chega.
- Toma teu termo!
- Balança a saia.
- Que nada! Reza três terço!!

- Achamos ser o teu acalanto
Amigos, vontade do bem a fazer
- Casa bem virgem, uns trinta e tanto!!
- O que importa é na hora o amor envolver.

Ó piedoso Benedito, te faço ofertório
Ainda bem que sou um senhor fiel
Um cabra de nome, de modo notório
Eu bem que mereço um lote no céu!

- Ofensa!!
- Blasfêmia!!
- Um caboclo que reza
mas pisa fora da igreja
tá fuxicando
da vida
da morte
de tudo
- Todo alinhado
coração de pedra
dá cascudo em menino
que caiu no quintal
tirando manga.

- Senhores nós somos do que passa na Terra
- Por mais que se tente os crimes encobrir
- A hóstia não gera a paz, nem a guerra
- Mas diz que cristão é querer construir.

Me falem, ó Santos, me fala Antônio
Aconselha-me, por favor, São Benedito
Da morena eu tenho calmo matrimônio
Mas a branca me atiça aquele, o dito!

- Sem vergonha! Mulherengo!
- Peraí Antônio, eu digo.
Pecador,
depois do bem-bom
me fale:
quem lava tua tanga?
Cuida da tua moleza?
Te bota comida no prato?
Perceba!

- Salomão pede pra eu te falar:
“ama a senhora da tua juventude
tão linda gazela, um zeloso olhar
o riso confiante, no deserto, açude!
Pantoja Ramos
Enviado por Pantoja Ramos em 24/12/2011
Reeditado em 24/12/2011
Código do texto: T3405237

MDA faz chamamento público para identificar comunidades tradicionais no Pará

Para conhecimento,

O prazo é até o dia 13 de janeiro, não esqueçam.

Abs



MDA faz chamamento público para identificar comunidades tradicionais no Pará
15/12/2011 04:40
O Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural, da Secretaria da Agricultura Familiar (DATER/SAF), divulgou na quinta-feira (15), chamamento público no valor de R$ 5.139.452,47, para selecionar uma entidade de assistência técnica e extensão rural para identificar povos e comunidades tradicionais do Pará, em áreas remanescentes de glebas públicas federais, alvo de regularização fundiária pelo Programa Terra Legal, do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).
A identificação será feita por meio de diagnóstico sócio-econômico dessas comunidades e do mapeamento de seus territórios tradicionais. Com isso serão beneficiadas mais de 15 mil famílias de agricultores familiares ou empreendedores familiares rurais, integrantes de povos ou comunidades tradicionais. Caso sejam reconhecidas como comunidade tradicional, as famílias terão acesso às políticas voltadas para este público.
Os serviços serão desenvolvidos nos municípios paraenses com atuação do Programa Terra Legal, onde estão sendo cadastradas, georreferenciadas e regularizadas as ocupações fundiárias em glebas públicas federais.
Poderão participar do processo de seleção instituições públicas ou privadas, com ou sem fins lucrativos, credenciadas na forma da Lei de Ater nº 12.188, de 11 de janeiro de 2010, do Decreto nº 7.215, de 15 de junho de 2010 e da Portaria MDA n° 35, de 16 de junho de 2010.
Prazos
As entidades interessadas em participar devem enviar suas propostas técnicas até o dia 13 de janeiro de 2012 - prazo máximo de 30 dias após a publicação do chamamento no Diário Oficial da União (DOU). O resultado do chamamento será publicado no portal do MDA em até 30 dias após o encerramento do recebimento das propostas.
O chamamento foi elaborado pelo DATER/SAF/MDA em conjunto com a Secretaria Extraordinária de Regularização Fundiária na Amazônia Legal (SERFAL/MDA) e a Diretoria de Políticas para Povos e Comunidades Tradicionais (DPCT/MDA).
Lei de Ater
Os chamamentos públicos são instrumentos de contratação de serviços de assistência técnica e extensão rural definidos na Lei nº 12.188, de 11 de janeiro de 2010, a Lei de Ater. Esta lei caracteriza a assistência técnica e extensão rural como serviço de educação não formal, de caráter continuado e inserido no contexto do desenvolvimento rural.
A Lei de ATER beneficia agricultores familiares, assentados da reforma agrária, os povos indígenas, os remanescentes de quilombos e os demais povos e comunidades tradicionais. Entre seus objetivos estão a promoção do desenvolvimento rural sustentável e o apoio a iniciativas econômicas que promovam as potencialidades e vocações regionais.

http://www.mda.gov.br/portal/saf/noticias/item?item_id=9055969

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Caríssimos,

Desejamos a todos os parceiros um Feliz Natal!

Lembramos que é tempo de conciliação e reconciliação. De paz, reflexão, nascimento. Do aperto de mão, do abraço e do beijo.

De esperarmos um mundo melhor, um Brasil mais justo, uma Amazônia mais feliz, um Marajó que reflita a beleza da nossa gente e da nossa natureza.

Que Jesus (não devemos nunca esquecê-lo) nos ilumine e proteja.

Amém.

Um forte abraço.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Dilma entrega Prêmio FINEP de Inovação




Dilma entrega Prêmio na categoria Tecnologia Social para a coordenadora da Ataic, Josineide Barbosa Malheiros

Pela primeira vez em 14 anos de existência, o Prêmio FINEP encerra sua última etapa reconhecendo inovadores de norte a sul do País. Na cerimônia de entrega dos troféus aos vencedores nacionais  hoje (15/12), no Palácio do Planalto, com a presença da presidenta Dilma Rousseff, todas as regiões brasileiras se fizeram representar. Ao todo foram sete as categorias premiadas, incluindo as especiais Inventor Inovador, Grande Empresa e 
INOVAR.

O troféu de melhor Micro e Pequena Empresa foi para a Reason Tecnologia (Sul), o de Média Empresa ficou com a Scitech Produtos Médicos (Centro-Oeste), e o prêmio de melhor Instituição Científica e Tecnológica coube ao Centro de Informática da Universidade Federal de  Pernambuco (Nordeste). Em Tecnologia Social, venceu o projeto da Ataic - Associação dos Trabalhadores Agroextrativistas da Ilha das Cinzas (Norte). O troféu da categoria Inventor Inovador (apenas para candidatos com patente concedida no INPI e efetiva comercialização de suas criações nos últimos três anos) foi para o doutor em física pelo ITA, Vladimir Jesus Trava Airoldi.

Na categoria Grande Empresa, as três concorrentes (Weg, Embraer e Braskem)  receberam troféus, sendo a grande vencedora a Braskem (Região Sudeste), seguida da Embraer. Os três vencedores do Prêmio Inovar, outra categoria especial do Prêmio FINEP, com calendário próprio e cuja cerimônia de premiação aconteceu em novembro, no Rio de janeiro, também foram homenageados pela presidenta no Palácio do Planalto.
No Prêmio INOVAR, eram três as categorias: Governança, Equipe e Operação. Saíram vitoriosos o  FUNDOTEC II, gerido pela FIR Capital (Categoria Equipe), o fundo Logística Brasil FIP, da BRZ Investimentos (Categoria Governança) e o  FMIEE Stratus GC, liderado pelo Stratus (Categoria Operação). Os vencedores do Prêmio FINEP, com exceção da categoria Inovar, receberão recursos não reembolsáveis, que variam de R$ 120 mil a R$ 2 milhões.


Emoção na entrega
 - Esse é um momento importante e nós vimos o entusiasmo dos ganhadores, o que só valoriza este Prêmio. O Governo reconhece pessoas  e instituições que criaram inovações que resultaram em processos,  produtos e novos serviços. E vocês são exemplo para todos os  brasileiros, pois são a vanguarda no nosso desenvolvimento –  afirmou a  presidenta Dilma Rousseff, após a entrega dos troféus, compartilhada  com os demais integrantes da mesa: o vice-presidente da República,  Michel Temer, a ministra chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação,  Aloizio Mercadante, o presidente do Senado Federal, José Sarney, e o presidente da FINEP, Glauco Arbix.

O primeiro troféu entregue pela presidenta foi para a categoria Tecnologia Social. A coordenadora da Ataic, Josineide Barbosa Malheiros, chorou de emoção ao ser abraçada por Dilma. “Este Prêmio se insere num esforço maior do Governo para ter um país mais rico e mais  forte, com maior capacidade de agregar valor, de inovar e de dar o  salto fundamental”, ressaltou Dilma. Para a presidenta, o Brasil tem que enfrentar dois  desafios simultaneamente: combater a miséria e criar tecnologias  avançadas. “Se conseguirmos vencer estes desafios, o Brasil também poderá receber o Prêmio FINEP”, concluiu.

Para o ministro Aloizio Mercadante, o Prêmio tem um significado especial  porque ciência, tecnologia e inovação estão no patamar mais importante do planejamento estratégico do Estado brasileiro. “Temos que fazer inovação melhor e com menores custos se quisermos fazer diferença”,  disse o ministro. Em seu discurso, o presidente da FINEP, Glauco Arbix, enfatizou: “Inovação é gente. Gente que engenha, mistura, combina e cria. Gente é a matéria-prima da inovação”.

Conheça os vencedores do Prêmio FINEP de Inovação 2011 - Etapa Nacional. Veja fotos do evento aqui
Grande Empresa: Braskem

É a maior produtora de resinas termoplásticas das Américas e maior produtora mundial de biopolímeros. Tem 
capacidade para produzir cerca de 7,5 milhões de toneladas anuais de resinas termoplásticas, como Polietileno, Polipropileno e PVC, utilizados na fabricação de sacos e embalagens plásticas, brinquedos, copos descartáveis, material hospitalar esterilizável, autopeças, material aquático (como pranchas) e outros. A Braskem conta com 35 unidades industriais, distribuídas pelo Brasil, Estados Unidos e Alemanha. Com 27 pedidos de patente depositados no País nos últimos três anos, investe em materiais alternativos para utilização em embalagens e construção civil, como é o caso do Polietileno Verde, resina obtida a partir do etanol da cana–de-açúcar, utilizado hoje em embalagens da Natura e da Nestlé.

Pequena Empresa: Reason Tecnologia (SC)
Fundada em 1991, a Reason é uma empresa de capital nacional que se dedica a desenvolver soluções de alto valor agregado para o sistema elétrico e industrial, com tecnologia totalmente nacional. Sempre buscando soluções flexíveis que atendam às reais necessidades do mercado, consolidou-se como fornecedor na área de oscilografia, qualidade de energia e sincronismo temporal para os setores elétrico e industrial.

Média Empresa: Scitech Produtos Médicos (GO)

Fundada em 1996, a Scietech teve como primeira  missão e desafio implantar no país a primeira fábrica 100% brasileira dedicada a desenvolvimentos próprios e inovações em produtos da área da saúde inseridos no mercado de dispositivos médicos minimamente invasivos. Inicialmente, a plataforma de negócios da empresa foi concebida a partir do segmento intervencionista da medicina cardiovascular e posteriormente, em meados do ano de 1998, sua ampliação se deu por meio da expansão da oferta de soluções demandadas também pelas especialidades médicas e/ou áreas correlatas: Neurologia e Periféricos Neurorradiologia, Vascular Periférica, Urologia, Gastroenterologia e Oncologia. Hoje a Scitech é constituída por três unidades sendo a sede e fábrica, estabelecidas em Goiânia, Goiás e uma filial na capital do estado de São Paulo. Conta ainda com representantes e distribuidores localizados nas principais cidades brasileiras.

Instituição Científica e Tecnológica: Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco (PE)

Criado em 1974, o Centro de Informática (CIn) da UFPE oferece cursos de graduação e pós-graduação e é um dos centros brasileiros de referência em várias áreas da Computação, como Engenharia de Software, Inteligência Artificial, Linguagens de Programação, Lógica, Redes, Sistemas Distribuídos e Sistemas de Computação, entre outras. Desde os anos 1990, atrai projetos de instituições pública e privadas de grande porte. O CIn mantém estreita parceria com grandes organizações, como o C.E.S.A.R. - Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife, Porto Digital  e Softex Recife, além de estabelecer uma relação estreita, por meio de incentivos da Lei de Informática, com empresas privadas.


Tecnologia Social: Associação dos Trabalhadores Agroextrativistas da Ilha das Cinzas (AP)

O projeto ‘Manejo Comunitário de Camarão de Água Doce’ envolve a adequação das armadilhas de captura de camarão (matapis), adaptadas para a retenção apenas de camarões grandes, liberando os que ainda não estão aptos ao consumo. Isso permite que os estoques naturais da espécie se mantenham. A iniciativa, proposta pela Associação, foi encampada e realizada pelo grupo local de mulheres, que passou a produzir e comercializar as armadilhas, o que, além de contribuir para a conservação ambiental, também gera renda para as famílias.


Inventor Inovador: Vladimir Jesus Trava Airoldi (SP)
Doutor em Física pelo ITA e pós-doutor no Jet Propulsion Laboratory da NASA/USA, Vladimir desenvolveu uma ponta ultrassônica com diamante-CVD e o seu processo de obtenção. O dispositivo pode ser usado em preparos dentários de qualquer especialidade, incluindo cirurgias ósseas buco-maxilares e ósseas, especialmente ortopédicas.

Prêmio Inovar

Categoria Operação
Fundo: FMIEE Stratus GC
Firma gestora: Stratus Gestão de Carteiras Ltda

Fundado em 1999 por profissionais experientes em investimentos no Brasil, o Grupo Stratus tem foco estratégico no segmento de mid-market Private Equity: investimento no crescimento e consolidação de empresas médias brasileiras.

O Grupo Stratus desenvolve suas atividades de investimentos com duas frentes principais, executadas por equipes distintas: Growth/Buyout (negócios em setores diversos, voltados para consolidação setorial e crescimento) e Cleantech (negócios em setores relacionados à sustentabilidade, com prioridade a serviços ambientais, reciclagem - fontes e materiais renováveis, uso racional de recursos naturais escassos, mudanças climáticas e biodiversidade brasileira).

Em paralelo às atividades de investimentos, o Grupo também atua em Assessoria Financeira, prestando serviços de finanças corporativas a empresas brasileiras e estrangeiras. Essa atuação não está relacionada à carteira de investimentos, sendo exercida através de empresa e equipe distintas, com restrição a negócios em que a Stratus tenha interesse como acionista atual ou potencial. 


Categoria Governança
Fundo: Logística Brasil FIP
Firma Gestora: BRZ Investimentos Ltda

A BRZ tem ampla e consolidada experiência como uma das principais empresas gestoras de fundos de participação (Fundos de Private Equity e Venture Capital) do Brasil. A BRZ Administração de Recursos S.A. foi fundada em 2005 a partir de um spin-off (termo utilizado para descrever uma nova empresa que nasceu a partir de um grupo de pesquisa de uma empresa, universidade ou centro de pesquisa público ou privado, normalmente com o objetivo de explorar um novo produto ou serviço de alta tecnologia) da GP Investimentos e, atualmente, administra mais de R$ 3,4 bilhões, distribuídos em fundos multimercados, fundos de crédito e renda variável e fundos de private equity.

Com um patrimônio de R$ 462 milhões e início em agosto de 2006, o Fundo Logística Brasil investe no setor de logística, tendo como alvo centros de distribuição terminais portuários, armazéns, gasodutos, oleodutos e polidutos, material rodante ferroviário, bem como outros ativos e concessões desses setores. Estão incluídos empreendimentos e/ou ativos de correlatos à logística, independentemente do usuário final. O período de investimento foi encerrado em julho de 2010 e o Fundo encontra-se totalmente investido.

Categoria Equipe

FUNDOTEC II
Firma gestora: FIR Capital Gestão de Investimentos S/A

Fundada em 1999, a FIR Capital é uma gestora de fundos de Venture Capital para investimentos em empresas nascentes, emergentes e em expansão, com grande potencial de crescimento. A FIR Capital busca projetos e empresas inovadoras e oferece assessoria, aconselhamento estratégico em termos do mercado doméstico e internacional, apoio na gestão, assistência na contratação de pessoal-chave para suporte à equipe de gestão e implementação de melhores práticas nas áreas jurídica, financeira, contábil, fiscal e trabalhista, identificando e participando de processos de fusões e aquisições.

O FUNDOTEC II é um fundo de investimento em empresas inovadoras constituído em setembro de 2007 com capital comprometido de aproximadamente R$ 80 milhões e com período de investimento concluído em dezembro de 2010. Objetiva o investimento em negócios inovadores com receita bruta anual de até R$ 100 milhões e com elevado potencial de crescimento, tendo investido em empresas dos setores de Tecnologia da Informação, Mineração e Alimentação.

A FIR possui uma política interna de disponibilização de informações que se baseia em qualidade, agilidade, equidade e centralização de contato no atendimento.

(15/12/2011)

domingo, 11 de dezembro de 2011

Gurupá de São Benentônio I

Gurupá, dezembro de 2008.


Fazendo uma prece pra São Benedito
Sentado na vala, um porre tão bonito
Andando que nem um velho periquito
Eu vejo Antônios, tipos esquisitos

“Que raio está na minha frente agora!
Um porre deitado na minha igreja, ora
Sai logo daqui ou eu te boto fora
Casa é de respeito, não onde bebum chora!

Eu olho chegar dois beneditos escuros
Nem pisavam na terra, flutuavam, juro
Dançando contido, um movimento puro
“Me faz a promessa que eu garanto, curo!”

“Ó, Benedito, desse jeito não dá!
Arruma outro canto para tu ficar!
Tô cheio de festeiro que vem a deitar!
Na minha igreja feito a profanar!”

“Mas Antônio, que posso eu fazer?
Eu ralho com eles, eu faço chover
Porém, as festas não ficam a ceder
Quanto mais trovoada, mais tão a querer!”

“Não tem outro modo, te arruma daqui
Pra outra cidade, bem longe tu ir
Eu peço uma ordem, para permitir
Outro município pra tu residir.”

Desculpa, Seu Antônio, escuto o fato
O seu esculhambo pro homi do lado
Me deixa um porre de sina, de fardo
Me meta entre os dois, um conselho dado?

- Tudo bem!

Que tem farreiro incomodando, que seja
Mas rezam fervorosos aos dois, eleja
Que Junho e Dezembro são cânticos, e veja
Quem arruma dinheiro pra sua igreja?

“Seu porre desaforado, o que estás a citar!
Não sou mercenário, sou santo de altar!
Mas concordo contigo, razão é que está
Milhares que vem, rezam, neste Gurupá!

Tá certo, fica Benedito, te dou permissão
Contudo, controla a farra desses beberrão
Não quero orgia, quero sossego então
A festa é religiosa, profana, não!!”

“Tá certo, Antônio, obrigado a chance
brigado seu moço, brilhante seu lance
que é isso, Antônio, que faz neste instante?”
“existe algum mal no fato que eu dance?!!”
Pantoja Ramos
Enviado por Pantoja Ramos em 09/12/2011
Código do texto: T3380277

Resex Mapuá recebe kits de Material Escolar

Ao todo foram entregues 120 kits de Educação Ambiental contendo cartilhas ilustradas com temas de ecologia e diversos materiais pedagógicos (lápis de cor, giz de cera, borracha, régua, tesoura etc.), para serem usadas pelos professores dentro das estratégias de fortalecimento da gestão participativa.
Esses materiais doados foram adquiridos por meio de uma parceria entre o Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO) e a Associação de Moradores da Reserva Extrativista Mapuá (AMOREMA).
De acordo com o Profª Marinela Gonçalves, coordenadora pedagógica, “nós temos muitas limitações de pessoal e recursos financeiros, o que muitas vezes deixa as comunidades mais distantes sempre em último lugar nas prioridades. Esses kits de Educação Ambiental estão chegando em boa hora, pois irão reforçar o trabalho das escolas que ficam nas comunidades mais isoladas”.  
Segundo o Sr. Antônio Gonçalves “Galo”, Presidente da AMOREMA, “essa é a segunda etapa de entrega de kits. No meio do ano, as escolas que ficam no alto rio Mapuá foram atendidas e agora outras escolas estão sendo beneficiadas. A nossa meta é atender no início do ano que vem todas as outras escolas que estão faltando”.
“A idéia desse trabalho é dar condições para os professores desenvolverem suas atividades para melhorar a educação de nossas crianças e envolver todo mundo no crescimento da RESEX Mapuá”, destaca Antônio “Galo”.

Resultado do Plebiscito sobre o Pará

Fechado: festa da democracia paraense. A maioria do povo paraense desejou permanecer como Grande Pará. 

Agora é correr atrás das origens deste plebiscito: falta de políticas públicas e o excesso de politiqueiros que estragaram, estragariam e que estragam nossa vida paraense cidadã.

A campanha por um Pará Unido e Forte não pode parar...

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Sobre a Divisão do Pará


Belém, 07 de dezembro de 2011.

Caríssimos,

Chegando à reta final do Plebiscito sobre a Divisão ou Não do Pará, constato que perdemos uma oportunidade valiosa de discutir os problemas sociais, econômicos e ambientais que afligem este Estado. Independente do SIM ou do NÃO, queria ver os depoimentos dos moradores do rio Mamuru, lá longe quase vizinho a Parintins, que sentem falta de políticas públicas para a sua região.

Gostaria de ouvir seu Pirarara, lá de Gurupá, sobre a carência de segurança pública que não permite se navegar em paz nos rios do estuário, insegurança também citada pelo pescador de Curralinho.

Queria ouvir do pessoal de Baião sobre uma Transcametá mais bem cuidada, preparada estrada para o inverno que está por vir.

Ah se em Altamira os benefícios de Belo Monte chegassem de maneira mais equilibrada a todos, mas só vejo a unidade do ovo aumentando a cada dia com a especulação agressiva (um barqueiro me disse que o ovo já tá R$0,40).

Bom seria se em Almeirim tivesse médico a contento para a população.

Extraordinário haveria de ser se parassem de tirar madeira irregular em Portel, onde perdem as comunidades, o governo, a prefeitura, o meio ambiente.

Poderíamos discutir o combate real e irrestrito à malária de Anajás.

Poderíamos debater o lixo na capital paraense.

Apontaríamos que em Nova Ipixuna seria local de fortes conflitos fundiários e enxergaríamos soluções.

O bom debate sobre o turismo feito por comunidades em Santarém.

A atitude de indicar uma educação de qualidade para o meio rural e urbano.

Um Pará mais forte.

Um paraense mais cidadão.

Um "Égua" mais vezes gritado por sentimento de felicidade.

"Mas Quando?"

Quando tomarmos nosso destino em nossas mãos, não confiando mais nos politiqueiros.

Pará.
Pantoja Ramos
Enviado por Pantoja Ramos em 07/12/2011
Reeditado em 07/12/2011
Código do texto: T3376815

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Texto do novo Código Florestal também recebe críticas de senadores

Fonte: http://www.jb.com.br/pais/noticias/2011/12/07/texto-do-novo-codigo-florestal-tambem-recebe-criticas-de-senadores/


Durante a votação em Plenário do Senado nesta terça-feira (6), o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) criticou duramente o substitutivo do novo Código Florestal (PLC 30/2011), dos senadores Jorge Viana (PT-AC) e Luiz Henrique (PMDB-SC). Ele afirmou que o texto, que aumenta as áreas passíveis de desmatamento em encostas e permite uso agrossilvopastoril em topos de morro, provocará desmatamento em todo o país, em especial da Mata Atlântica.

Randolfe apresentou mapas comparativos de várias regiões montanhosas do país, segundo os quais largas áreas com declives serão desmatadas, aumentando o risco de catástrofes ambientais.

- Para que serve um Código Florestal? Na sua essência, um Código Florestal, seja na sua primeira versão de 1934 ou na sua versão mais avançada de 1965, essa que hoje se insiste em querer alterar, é o conjunto de leis que disciplina a preservação das florestas e o seu uso sustentável - assinalou.

A senadora Marinor Brito (PSOL-AP) criticou o substitutivo por ignorar recomendações feitas por representantes de entidades científicas como a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e a Academia Brasileira de Ciências (ABC). Para ela, o texto demonstra que o governo resolveu se colocar ao lado de quem cometeu crimes ambientais, deixando de lado os interesses do povo brasileiro. 

Marinor afirmou que o texto provocará mais desmatamento, ao contrário do que dizem os parlamentares da base do governo e os ligados ao setor rural. A senadora criticou os "ex-ambientalistas" que apoiaram o texto e lembrou que a população brasileira tem se manifestado em favor da preservação do meio ambiente e contra o novo código. 

Apesar das restrições, texto foi aprovado e voltará para a Câmara
Topos de morro

Primeiro a debater o substitutivo em Plenário, o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), embora se declarando a favor do código, manifestou sua preocupação com a preservação de vegetação nativa nos topos de morro e em declives de 25 a 45 graus. 

- Não podemos minimizar o risco que corremos - disse o senador, apontando para as catástrofes ocorridas no início do ano na região serrana do Rio de Janeiro, em que mais de 900 pessoas morreram em razão de deslizamentos de terra. 

O senador afirmou ter apresentado sete emendas para aperfeiçoar o texto, que, em linhas gerais, mereceu seus elogios. Ele propôs que mudanças adicionais sejam feitas na Câmara ou pela presidente Dilma Rousseff por meio de vetos. 

- Não estou tranquilo. Quando mudamos a maneira como medimos o topo de morro, de 50 metros para 100 metros, segundo o INPE [Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais], não haverá mais matas em várias regiões. Áreas hoje preservadas serão desmatadas. O Inpe não tem avaliação precisa sobre quantos hectares serão desmatados no Rio de Janeiro com a aprovação desse texto - disse osenador. 

Patrimônio natural

Paulo Davim, por sua vez, exaltou o valor do patrimônio natural brasileiro, afirmando que o empenho de entidades de classe e organizações não governamentais na discussão da matéria reflete "zelo e cuidado" com o meio ambiente. O parlamentar repeliu ataques contra os ambientalistas, que segundo ele não se opõem ao agronegócio. 

Davim também salientou a posição da comunidade científica, contrária ao texto em votação, e classificou como "bravata" o conceito de que é preciso desmatar para aumentar a produção. Para ele, as críticas à reserva legal são um "factóide" dos ruralistas. 

O senador João Capiberibe (PSB-AP) se disse preocupado com alguns pontos do projeto, que poderiam dar margem a "uma aplicação da lei de forma diferente daquela desejada pelo legislador". Para o senador, há no projeto dois problemas principais: a anistia para áreas desmatadas antes de 2008 e a diminuição da reserva legal exigida em propriedades no estado do Amapá, que, mantido o texto, poderá perder cerca de 800 mil hectares de florestas. 

Sobre a anistia de recomposição da reserva florestal para imóveis rurais com tamanho de até quatro módulos fiscais que desmataram até julho de 2008, Capiberibe questionou a capacidade do Estado de efetivamente fiscalizar e identificar quais propriedades desmataram antes ou depois desta data. 

- Estou convencido de que o Estado não tem condição de exercer essa fiscalização. E esse tipo de medida promove o infrator e pune aos que cumprem a lei. Isentar aqueles que descumpriram as regras até julho de 2008 me parece promovê-los e punir os que foram cidadãos corretos cumpridores da lei. Estaremos incentivando a cultura centenária de desrespeito às leis - criticou. 

O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) reforçou em Plenário a necessidade de se manter a discussão sobre o Código Florestal após sua aprovação no Senado. O senador disse que, por maior que tenha sido o avanço apresentado pelo texto em discussão na Casa, ainda há vários pontos a serem aprimorados na proposta. 

O primeiro seria a data escolhida para regularização da área rural consolidada como julho de 2008, que os ambientalistas apontam como anistia para quem desmatou. Para Lindbergh Farias, a medida pune quem cumpriu a lei e ainda abre espaço para um debate no futuro sobre novas anistias. 

Outro problema trata da reserva legal que, pelo projeto, pode ser somada à Área de Preservação Permanente (APP) e por até 50% de "plantas exóticas". Lindbergh Farias afirmou que a opção por plantas exóticas, como o pinus, por exemplo, não cumpre o papel ecológico da reserva legal. Além disso, a recomposição da reserva legal pode ser feita em estado diferente do degradado, o que poderia provocar uma "guerra ambiental" se for considerado que alguns estados têm terras com valores de mercado maiores do que outros. 

Agricultura familiar

O senador Pedro Simon (PMDB-RS) declarou que o trabalho dos relatores do projeto gerou mudanças positivas, como os incentivos ao reflorestamento, as regras para proteção de áreas verdes nas cidades e o tratamento diferente à agricultura familiar.

O senador, no entanto, reiterou que o projeto "parece ser bom para quem desmatou", ao reduzir as Áreas de Preservação Permanente (APPs). Também contraria a legislação de crimes ambientais e a Constituição, que, independentemente do reparo ao dano, determina a punição do infrator pelos prejuízos ambientais.

- O projeto discutido em Plenário é muito melhor do que o que veio da Câmara, mas tem problemas difíceis que devem ser analisados. Alguns vão depender de emendas a serem destacadas, outras do veto do Executivo. Podemos avançar na discussão - concluiu.

A senadora Ana Rita (PT-ES) declarou seu voto a favor do novo Código Florestal, mas manifestou "insatisfação e descontentamento" diante de vários itens do texto. Apesar de reconhecer as dificuldades do processo, Ana Rita disse acreditar que o relatório poderia ter incorporado mais avanços.

A maior crítica da senadora foi ao tratamento dispensado à agricultura familiar, que para ela deveria ter sido mais bem contemplada. Mas Ana Rita elogiou os relatores, por seus esforços pela obtenção de um texto com pluralidade, e manifestou a esperança de que, "em futuro próximo", seja possível rever o Código Florestal e resgatar propostas anteriores a fim de evitar prejuízos ambientais. 

O senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) também declarou voto favorável ao texto.Mas adiantou ter apresentado emendas e manifestou apoio a outras sugestões, que terminaram rejeitadas. Ele apoiou a emenda dos senadores Paulo Davim e Lindbergh Farias, que, segundo disse, impediria qualquer chance de impunidade, ao modificar a data prevista no texto para a regularização de propriedades com atividades rurais em APPs.