Breves, maio de 2007
Vão na canoa a mãe
A filha
A avó, a pirralha
A cria
E remando à noite
Implorando
Se humilha
Esmolando um pão
À míngua
Balançando as mãos
Que pediam
O assombro, o escárnio
Ouviam
Jogando ao rio o resto
De si, valia
O que não servem a mim
A ti, vazia
E a garota na proa
Empilha
A vergonha
As bolachas
A vasilha
É lindo o limo
Pra maresia
Bem melhor
Que este indigno
Das vias
Mendigando no casquinho
No escuro
De dia
Desviando o natural
Da trilha
O imundo disforme
Sugeria
Pra uma saia abaixada
Agia
E as mulheres rezavam
Para Luzia
A santinha da luz
Que via
Se esvaírem pro limbo
A alegria
Então chorava
E nas cabeças
Chovia.
Vão na canoa a mãe
A filha
A avó, a pirralha
A cria
E remando à noite
Implorando
Se humilha
Esmolando um pão
À míngua
Balançando as mãos
Que pediam
O assombro, o escárnio
Ouviam
Jogando ao rio o resto
De si, valia
O que não servem a mim
A ti, vazia
E a garota na proa
Empilha
A vergonha
As bolachas
A vasilha
É lindo o limo
Pra maresia
Bem melhor
Que este indigno
Das vias
Mendigando no casquinho
No escuro
De dia
Desviando o natural
Da trilha
O imundo disforme
Sugeria
Pra uma saia abaixada
Agia
E as mulheres rezavam
Para Luzia
A santinha da luz
Que via
Se esvaírem pro limbo
A alegria
Então chorava
E nas cabeças
Chovia.
Pantoja Ramos
Enviado por Pantoja Ramos em 26/11/2011
Código do texto: T3358418
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