De acordo com a secretaria, um suposto consultor da empresa protocolou no dia 3 de julho deste ano, o pedido de créditos no Sisflora de 725 m³ de madeira serrada, entre elas a maçaranduva, candeia, roxinho e jatobá, todas vindas do Maranhão. Ao realizarem a fiscalização, os agentes do governo encontraram apenas cerca de 30 m³ de madeira em tora.
Segundo o gerente de Fiscalização da Sema, César Platon, nenhuma madeira serrada foi encontrada, conforme a solicitação feita pelo consultor ambiental."Na empresa, um dos sócios afirmou que não conhecia o consultor, e que o procurador da empresa seria outra pessoa que sequer havia ido à Sema solicitar créditos, já que não possuíam aquela quantidade de madeira descrita", disse Platon.
A empresa foi autuada por desdobro (corte de toras para formar tábuas e vigas) e comercialização de madeira em desacordo com a legislação ambiental e deve permanecer bloqueada no Cadastro de Exploradores e Consumidores de Produtos Florestais do Estado do Pará (Ceprof) até sua regularização na Sema. Enquanto isso, não poderá comprar, vender ou transportar produtos florestais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário