Foto: http://brasil.elpais.com/brasil/2015/09/14/opinion/1442235958_647873.html / Lilo Clareto
Rio Paruahu, pensando em Belo Monte, pensando em Almeirim, 04 de outubro de 2015.
São homens maus,
são homens maus que destroem minha casa
em nome de outros covardes
que não tem coragem de me olhar de frente
mas espera, antes de ir, dai-lhes este recado:
Derrubaste minha casa
caiu o esteio de minha história
ali mantinha a plantinha
neste canto meu filho brincou
pisaste nas minhas memórias
que fiz de cruel para este furacão?
confesso que me balou no peito
Destroços de meu coração
derrubaste a casa
derrubaste-me um pouco
mas de repente veio-me a ideia
reerguer-me
pois a casa sou eu
afinal sou Mulher
trago a vida desde que o mundo é mundo
vou me levantar
vou ser exemplar
outras virão juntar-se
para assim sermos infinitas
vejo o medo em seus olhos
não contavas o quanto seríamos
esta é nossa casa
derrubaste a casa
suas máquinas e homens sem emoção
passarão uma vez que não há alma
e seu numerário
nada será para te dar a paz
dorme com o choro das crianças
e não sentindo consciência
nas fugirás dos meus olhos
vem prestar contas comigo
veja quanta firmeza
o espelho do que é princípio
da ternura e coragem
vejo-te o receio
e a pequenice dos atos
agora sou gigante
a exigir em todo o Universo
Derrubaste a casa!
mas acordaste a fúria!
dos extremos da Terra
vem ajudar-me Gaia!
juntas comandantes
pisaremos a cobra
juntas mudaremos
todos os destinos
A Casa é da Mulher
Tenho o rosto de todas
até de sua mãe
sua filha e esposa te condenam
veja o enlaçado que estás um nó
não percebias que somos uma só
Ao ferir Nossa Lei agora és réu
derrubaste o lar da inocente que só queria paz
todo teu dinheiro não vai te livrar
nem mil advogados irão te escapar
queres saber por que?
Justiça é uma Mulher!!!!!
São homens maus,
são homens maus que destroem minha casa
em nome de outros covardes
que não tem coragem de me olhar de frente
mas espera, antes de ir, dai-lhes este recado:
Derrubaste minha casa
caiu o esteio de minha história
ali mantinha a plantinha
neste canto meu filho brincou
pisaste nas minhas memórias
que fiz de cruel para este furacão?
confesso que me balou no peito
Destroços de meu coração
derrubaste a casa
derrubaste-me um pouco
mas de repente veio-me a ideia
reerguer-me
pois a casa sou eu
afinal sou Mulher
trago a vida desde que o mundo é mundo
vou me levantar
vou ser exemplar
outras virão juntar-se
para assim sermos infinitas
vejo o medo em seus olhos
não contavas o quanto seríamos
esta é nossa casa
derrubaste a casa
suas máquinas e homens sem emoção
passarão uma vez que não há alma
e seu numerário
nada será para te dar a paz
dorme com o choro das crianças
e não sentindo consciência
nas fugirás dos meus olhos
vem prestar contas comigo
veja quanta firmeza
o espelho do que é princípio
da ternura e coragem
vejo-te o receio
e a pequenice dos atos
agora sou gigante
a exigir em todo o Universo
Derrubaste a casa!
mas acordaste a fúria!
dos extremos da Terra
vem ajudar-me Gaia!
juntas comandantes
pisaremos a cobra
juntas mudaremos
todos os destinos
A Casa é da Mulher
Tenho o rosto de todas
até de sua mãe
sua filha e esposa te condenam
veja o enlaçado que estás um nó
não percebias que somos uma só
Ao ferir Nossa Lei agora és réu
derrubaste o lar da inocente que só queria paz
todo teu dinheiro não vai te livrar
nem mil advogados irão te escapar
queres saber por que?
Justiça é uma Mulher!!!!!
Pantoja Ramos
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/5406249
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