domingo, 12 de fevereiro de 2017

O Urubu do Laranjeiras





Caríssim@s,


Envio texto elaborado para a FETAGRI no objetivo de analisar a condição de muitos campesinos e campesinas da Amazônia no ano de 2017.

Para baixar o texto completo, clicar em http://www.recantodasletras.com.br/e-livros/5907877.

Um abraço

Trecho:


O Urubu do Laranjeiras

"Sendo uma vez[1] um urubu, do tipo mais feio entre os urubus, branquelo quase albino entre os de sua espécie quando nasceu, conto aqui sua trajetória. Veio naquela ninhada na ilharga do lixão daquela cidade, que poderia ser a sede do meu município, mas que podia ser também do seu[2]. Quebrou a casca juntamente com outros três filhotes, irmãos para cada lado desde sempre. No tocante a que lhe cabe nos instintos, nosso pequeno urubu depois de alguns meses começou a voar e abrigar-se no vento, descobrindo o horizonte até mais perto que os homens, mesmo que estivessem em suas máquinas voadoras (uma delas quase o triturou lá em cima). Talvez o ajudasse a pensar melhor a corrente de ar e filosofar sobre a vida, vai saber o que passa na mente de um urubu lá no alto planando...".





[1] Não pode ser “era uma vez”, porque ainda o continua esta ideia com todas as características que é proliferar-se a população de urubus onde aglomeram-se os homens, que teimam alguns indivíduos em dar-lhe má fama.
[2] Cerca de 75 milhões de brasileiros usam, provavelmente sem saber, os 3.000 lixões ou aterros inadequados ativos no país e são afetados pelos danos ambientais causados por eles: contaminação do ar, da água, do solo, da fauna e da flora por substâncias tóxicas e cancerígenas. Um novo estudo fez a conta do impacto do problema no sistema de saúde do país: R$ 1,5 bilhão por ano. Se os lixões continuarem abertos, em cinco anos, o custo chegará a R$ 7,4 bilhões - https://www.organicsnewsbrasil.com.br/meio-ambiente/especial-lixoes/lixoes-ainda-fazem-parte-da-realidade-do-brasil-2/ .


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