sábado, 14 de setembro de 2019

A Feira de Ciências do Rio Acuti-pereira




A Feira de Ciências do Rio Acuti-pereira, Portel-PA, nasceu de um debate entre Carlos Ramos, Teofro Lacerda, Odivan Correa, Nilson Correa, Claudinha Santos, Gracionice Costa e Milton Costa, no ano de 2016. Foi uma provocação feita àquelas lideranças de que era preciso avançar em áreas do conhecimento humano além do ofertado pelas instituições de ensino na região, reconhecendo os avanços na área da educação e dos educadores em sua luta para dar dignidade aos jovens. Percebia-se que alguma coisa faltava encaixar para o olhar de um futuro inter, multi e transdisciplinar. Mas o que seria?

Com os resultados do Fundo Solidário Açaí da comunidade Santo Ezequiel Moreno gerando capital socioeconômico, pensou-se que outros capitais deveriam ser desenvolvidos, outros capitais de conhecimento, capitais humanos. Sim, porque Capital do Mundo pode ser uma comunidade no seu ápice de empoderamento e aí vemos Bacurau. Capital Humano pode ser ápice do potencial daquela ou daquelas pessoas, dominado individualismo para dialogar com a coletividade, neste equilíbrio entre correntes: Capitalismo e Socialismo.

A Feira de Ciências do Acuti-pereira, realizada em seus primeiros anos na comunidade Santo Ezequiel Moreno, é, portanto, o pé-de-vento que coloca sob nossos pés descalços outras variáveis, outras ciências, juntas, misturadas e harmônicas com a vida para nos aprimorar, para que a gente evolua.

Não havia pauta em 2016. Não havia recursos financeiros em 2016. 

Havia recursos humanos, recursos naturais, vontade para o bom amanhã e muitos quitutes à base de açaí, macaxeira, mandioca e de frutas da época. 

E havia uma pergunta no ar, no éter: o que é a Ciência?

Ciência é antes de tudo uma pergunta...O que é Ciência? Ciência é uma pergunta...O que é Ciência? Ciência é uma pergunta...O que é Ciência?
Ciência é antes de tudo uma pergunta...O que é Ciência? Ciência é uma pergunta...O que é Ciência? Ciência é uma pergunta...O que é Ciência?

Redundante indagação para fazer girar o super-imã do conhecimento.

Que não tem fim.



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