Rio Anajás, 05 de março de 2017.
Eu prefiro o nascer do Sol de Anajás.
Prefiro a gente forte de Anajás.
Não falemos mais da maleita como não fosse possível combatê-la.
Escolho falar da lágrima no porto para aqueles que partem.
Do filtro do Tempo mais forte deste lugar para meditar na rede
Na opção de estar no âmago de um território
O cúmulo da várzea marajoara.
Redescobrir que nada sabemos e que talvez nem o próprio Destino saiba.
Prefiro pensar que Anajás é antes de tudo, um Rio
E que como todo rio tem seus Altos, Médios e Baixos.
Eu quero e falo da resistência anajaense
No corpo e na alma
que foram esquecidos pelos poderosos
que foram saqueados por tantos outros
Todavia um entretanto de questionadores brota da terra.
Eu decidi falar do nascer do Sol de Anajás
cegando-me a vista para que eu me concentre na beleza da vida
na curva do rio
no gosto de seu açaí
no milagre de resistir.
Mais um dia começou em Anajás
e eu testemunhei.
Eu prefiro o nascer do Sol de Anajás.
Prefiro a gente forte de Anajás.
Não falemos mais da maleita como não fosse possível combatê-la.
Escolho falar da lágrima no porto para aqueles que partem.
Do filtro do Tempo mais forte deste lugar para meditar na rede
Na opção de estar no âmago de um território
O cúmulo da várzea marajoara.
Redescobrir que nada sabemos e que talvez nem o próprio Destino saiba.
Prefiro pensar que Anajás é antes de tudo, um Rio
E que como todo rio tem seus Altos, Médios e Baixos.
Eu quero e falo da resistência anajaense
No corpo e na alma
que foram esquecidos pelos poderosos
que foram saqueados por tantos outros
Todavia um entretanto de questionadores brota da terra.
Eu decidi falar do nascer do Sol de Anajás
cegando-me a vista para que eu me concentre na beleza da vida
na curva do rio
no gosto de seu açaí
no milagre de resistir.
Mais um dia começou em Anajás
e eu testemunhei.
Pantoja Ramos
Publicado no Recanto das Letras - http://www.recantodasletras.com.br/poesias/5932629
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