Caríssimos e Caríssimas,
Ao analisar os números do Portal da Transferência do Governo Federal e site do IBGE, respectivamente do repasse financeiro da União aos Municípios Brasileiros e da Estimativa Populacional Anual e avaliando o caso da região do Marajó, no Pará, constatei que cada brasileiro e brasileira desta parte do Brasil recebeu em 2016 o valor de R$1.541,74, valor para dar conta de seus gastos com saúde, educação (ensino infantil e fundamental) e infraestrutura. Isso significa que o Estado Brasileiro gastou ano passado o valor mensal de R$128,48/habitante para tais itens básicos da população.
Este cálculo está publicado na página da internet https://meioambienteacaiefarinha.blogspot.com.br/2017/01/sobre-os-repasses-federais-ao-marajono.html?showComment=1484915981814#c3727402774491733442.
Considerando as situações dos municípios marajoaras de Melgaço (menor Índice de Desenvolvimento Humano do país), Curralinho (menor Produto Interno Bruto per capita do Brasil) e Anajás (com a preocupante história de ser a localidade com o maior número nacional de casos de malária), entendo que os repasses federais nestes locais deveriam aumentar e não diminuir como aconteceu em 2016. Para ter uma ideia do que um país pode investir, a Argentina em 2011 (único dado que tive mas que ajuda a comparar), gastou R$1.728,00/habitante apenas com saúde de seus cidadãos.
Pode ser uma audácia pensar assim, misturada com um sentimento de utopia (que é prima da Esperança, acho eu), mas se os moradores de Melgaço, Curralinho, Anajás e os demais municípios brasileiros com baixo IDH, PIB Per Capita e outros notórios problemas sociais entrassem com uma AÇÃO CIVIL PÚBLICA CONTRA A UNIÃO, CONTRA O CONGRESSO NACIONAL E SENADO FEDERAL PARA BARRAR A REFORMA DA PREVIDÊNCIA, O TETO DE GASTOS PÚBLICOS DE 20 ANOS E A TERCEIRIZAÇÃO DO TRABALHO, ACHO QUE VENCERÍAMOS. BARRARÍAMOS TAIS PROPOSTAS ABSURDAS CONTRA A POPULAÇÃO pelas justificativas que você e eu sentimos na pele em nosso dia a dia, na carestia da falta de um médico e remédios, de uma escola de qualidade gratuita, de segurança pública, etc.
Como o judiciário Brasileiro se posicionaria? Como o STF julgaria tal causa?
Renato Russo ainda confirmaria a frase: "Nosso Estado que não é Nação..."?
Repasse esta análise como se fosse um abraço de quem está unido pelo que é justo.
Mobilize-se e lute pelo ontem, por hoje e pelo amanhã!
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