segunda-feira, 11 de maio de 2020

Imunidade e Primavera


Eu lamento a partida de tantos.

Eu tento manter o que penso de muitos na área da indignação. Para não ter raiva dos estúpidos, eu respiro o máximo que posso e conto até dez.

Até dez mil? Até quanto??!

Que exercício, Meu Deus ou Minha Deusa! Que exercício de humanidade.

Que minha imunidade seja salva.

Que o Sol a fortaleça em meu agradecimento à sua luz.

Que eu agradeça a cada bom alimento saudável para refletir sobre quem o produziu.

Que eu exercite o corpo para suar e expulsar toxinas e os tóxicos.

Que eu durma o sonho de quem sabe que haverá justiça. Também que eu tenha o sono tranquilo ao saber que meus filhos estão dormindo bem. Se não estão, não deixarei os podres dormirem.

Que eu beba a santa água da vida, é de lá que eu vim, naquela barriga.

Que eu ore, reze ou medite. Não sei se consigo fazer isso de forma absoluta.

Só que escrevi tudo isso pensando num futuro próximo.

Para quem estará em Setembro.

Para quem estaria em Setembro.

Isso, eu estou com meus olhos voltados para os sorrisos de Setembro.

Melhores serão os sorrisos.




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