segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Pesquisadores devem começar a testar em 2013 vacina contra malária em humanos


 




Rio de Janeiro - O Instituto Oswaldo Cruz (IOC), vinculado ao Ministério da Saúde, já começou a fase de ensaios pré-clínicos em animais para verificar a eficiência da vacina contra a malária no Brasil. Essa é a etapa preliminar necessária para iniciar testes clínicos em voluntários, disse à Agência Brasil o chefe do Laboratório de Pesquisa em Malária do IOC, Cláudio Tadeu Daniel Ribeiro.

Ele estima que os ensaios clínicos em humanos poderão começar a ser feitos em 2013. O especialista salientou, porém, que essa fase de operação do projeto é complicada, porque requer uma infraestrutura específica. Entre os requisitos a serem cumpridos estão o consentimento dos voluntários, conhecimento dos riscos, além de questões como biossegurança. A ideia dos pesquisadores do IOC é chegar a uma vacina que possa, ao mesmo tempo, proteger contra a malária e a febre amarela.

Embora uma corrente de pesquisadores considere que não é necessário fazer ensaios pré-clínicos em primatas, Cláudio Ribeiro defendeu a necessidade dessa etapa. “Estamos, de fato, pensando que seja possível vislumbrar simultaneamente testes em humanos, desde que eles tenham se mostrado promissores no modelo de primatas.”

As doenças tropicais negligenciadas, entre as quais está a malária, serão tema do 18º Congresso Internacional de Medicina Tropical e Malária, promovido pela Federação Internacional de Medicina Tropical (IFMT) e pela Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT), em parceria com o IOC. O encontro começa hoje (23) à noite, no Rio de Janeiro.
A região Amazônica concentra 99,8% dos casos de malária registrados anualmente no Brasil. No ano passado, somente na Amazônia, o número de casos atingiu 263 mil, contra 320 mil, em 2010. “Na Amazônia, eu digo que não é mais o mosquito que invade as casas do homem, como o mosquito da dengue. É o homem que invade a casa do mosquito, porque dentro da floresta, você não pode pretender eliminar o mosquito”, explicou. A solução é reduzir a área de contato”, completou.

Segundo ele, de 807 municípios amazônicos, 57 respondem por 80% dos casos de malária do Brasil, o que equivale a 7% das cidades da região. Desse total, quatro municípios respondem por 25% dos casos. “Isso é um absurdo completo”, destacou. Essas cidades estão concentradas nos estados do Amazonas, Pará, de Rondônia e do Acre. “As prefeituras não investem como deveriam”, disse.

Um dos painéis do congresso debaterá o desafio do controle de doenças durante os eventos internacionais que ocorrerão no Brasil e no Rio de Janeiro nos próximos anos, como a Copa do Mundo de Futebol de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. O trabalho envolve, em primeiro lugar, a diminuição do contingente de pessoas doentes, sugeriu Ribeiro. “O ideal é conseguir diminuir a transmissão e a extensão da doença e a dimensão do problema no país. Todos vão ser beneficiados: a população local e os viajantes.”

Uma segunda operação envolve o mapeamento dessas doenças, para que os indivíduos saibam qual é o risco e para que as autoridades de outros países e organismos internacionais possam fazer recomendações de procedimentos preventivos. Os desafios são de ambas as partes, de acordo com Ribeiro, porque se trata também de evitar que doenças sejam trazidas pelos viajantes estrangeiros.

Edição: Talita Cavalcante

·         Direitos autorais: Creative Commons - CC BY 3.0

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

IFT realiza oficina sobre Manejo de Açaizais em Almeirim


O projeto Almeirim Sustentável realizou de 29 a 31 de agosto, a 1º oficina sobre “Manejo de Açaizais”. O consultor independente Carlos Ramos, com o apoio da equipe do IFT e de José Trindade, um líder comunitário especialista em manejo de açaizais nativos, levou informação para 13 comunitários de Almeirim.

A princípio foi feita uma discussão sobre os conceitos do manejo florestal de açaizais nativos, onde os participantes viram, na teoria e na prática, técnicas como: desbaste, anelamento e medição de áreas para monitoramento da produção. Posteriormente foi abordado sobre o inventário florestal de açaizais, com exposição do objetivo da atividade e elaboração participativa de uma ficha para coleta de dados em campo. Para complementar a atividade, houve uma prática de inventário, e os resultados da coleta foram apresentados e debatidos pelos participantes da oficina.
                   
                   
Durante o evento, foi ministrada pela enfermeira Rafaela Dumont, uma palestra sobre “boas práticas no manuseio do açaí”, com o objetivo de informar os participantes sobre as condições de higiene necessárias durante o beneficiamento do açaí, que garantam um produto de qualidade e que não ofereça riscos à saúde.
                   
No dia 31 foi feita a avaliação e o encerramento da oficina, e construção de uma agenda de trabalho para a continuação do manejo florestal de açaizais.

A oficina foi pensada após o IFT ter feito uma validação florestal em Almeirim e constatado que o açaí é o produto florestal não madeireiro de maior interesse das comunidades e com potencial para o extrativismo.

domingo, 9 de setembro de 2012

Mães adolescentes no Marajó 2010


Caríssimos,

Fiz uma checagem com dados referentes ao percentual de mães adolescentes no Marajó para o ano de 2010.

A situação é preocupante. A taxa continua sendo entorno de 30%, muito alta comparada à média nacional (7%).

Acho que é importante cada candidato independente do partido discuta esta situação. É um problema da sociedade em geral marajoara o fato de termos mulheres tão jovens sendo mães.

Ouvi de um cidadão que isso é cultural... simplesmente não dá pra aceitar isso.



sábado, 8 de setembro de 2012

LEI DO AMAZONAS PROIBINDO A DERRUBADA DA COPAÍBA - ASSINE A PETIÇÃO NO PARÁ



Caríssimos,
Transcrevo a lei do Estado do Amazonas que proíbe a derrubada de copaíba.
Por que o Estado do Pará não pode fazer o mesmo?
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DECRETO N.º 25.044, DE 1.º DE JUNHO DE 2.005.

PROÍBE o licenciamento do corte, transporte e comercialização de madeira das espécies de andirobeiras e copaibeiras e dá outras providências.


O GOVERNADOR DO ESTADO DO AMAZONAS, no exercício da competência que lhe confere o artigo 54, IV, da Constituição Estadual,

CONSIDERANDO a solidificação do Programa Zona Franca Verde nos Municípios do Estado do Amazonas, como instrumento de interiorização do desenvolvimento sustentável, combinando conservação do meio ambiente com geração de renda;

CONSIDERANDO a importância da conservação de árvores das espécies que apresentam potencial econômico para obtenção de produtos florestais não madeideiros, especialmente produção de óleos de valor econômico superior à madeira;

CONSIDERANDO o potencial das espécies de andiroba e copaíba para geração de trabalho e renda para as populações tradicionais extrativistas e indígenas, e o que mais consta do Processo n.º 3178/2.005-CASA CIVIL,

DECRETA:

Art. 1.º Fica proibido o licenciamento do corte, transporte e comercialização da madeira de andiroba “carapa guianensis”, “carapa paraense” e copaibeira “copaífera trapezifolia hayne”, “copaífera reticulata” e “copaífera multijuga”.

Art. 2.º Caberá à Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – SDS, fixar normas e definir casos excepcionais de não aplicação da proibição referida no caput do artigo 1.º, bem como de material educativo.

Art. 3.º Revogadas as disposições em contrário, este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

GABINETE DO GOVERNADOR DO ESTADO DO AMAZONAS, em Manaus, 1.º de junho de 2.005.

EDUARDO BRAGA
Governador do Estado

JOSÉ ALVES PACÍFICO
Secretário de Estado Chefe da Casa Civil

VIRGÍLIO MAURÍCIO VIANA
Secretário de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável

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Aproveite a assine a petição da Comunidade da Avaaz chamada: proibição da derrubada de árvores de copaíba em planos de manejo florestais madeireiros.

Clique aqui para ler mais a respeito e assine:
http://www.avaaz.org/po/petition/Proibicao_da_derrubada_de_arvores_de_copaiba_em_planos_de_manejo_florestais_madeireiros/

Campanhas como essa sempre começam pequenas, mas crescem quando pessoas como nós se envolvem -- por favor, gaste um segundo agora para ajudar assinando e passando adiante.

Um forte abraço.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Velha Pobre, Praia Verde


                                                      Almeirim, 31 de agosto de 2012


Estou deitado,
E a Velha Pobre
Me observa,
Medita,
Conclui
Que na metade da vida
Eu tenho ainda escondidas
A fé, a esperança e a crença
Que as feridas encerram
Uma maré e começam
Uma bela Praia Verde
Pequena em mil
Praia Verde
Pequena em mil
Extensões
Como olhando longe
Mil horizontes
Você me entende?
Eu falo de mil
Praias Verdes

O Amazonas,
Empurra a gente
Para encontro
Tímido
À pedra
A Velha Pobre segura
Mesmo que cause fissura
Pra parar, olhar e sentir
Que a agonia dos dias
Aqui nunca as sentiria
No vento da praia verde
Pequena e infinita
Praia Verde
Pequena e infinita
Impressões
Como nascer sempre e sempre
No merecer
Você me entende?
Eu falo de infinitas
Praia Verdes

Praias
Verdes
Pantoja Ramos
Enviado por Pantoja Ramos em 03/09/2012
Código do texto: T3863141
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Oficina reúne manejadores da floresta em Santarém (PA)

O evento acontece nos dias 5 e 6 de setembro e tem o objetivo de ampliar as discussões da Politica de Manejo Florestal Comunitário Familiar no estado do Pará. A expectativa é reunir cerca de 90 participantes, de um público de pequenos produtores rurais, representantes de comunidades que trabalham com produtos madeireiros e não madeireiros e membros da sociedade civil, ligados ao tema do evento. Durante a oficina será apresentado o processo de construção da Política Estadual Manejo Florestal Comunitário Familiar, de modo que os participantes possam se integrar aos trabalhos, por meio de reuniões regionais (Santarém, Marabá, Altamira e Portel – Bases do Ideflor) e encontros com o Grupo de Trabalho (GT) que discute o assunto com o governo.

Grupo de Trabalho

No dia 30 março, no auditório da Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional (Fase), em Belém (PA), aconteceu a primeira reunião para discutir a política de Manejo Florestal Comunitário Familiar (MFCF) no Pará, com a participação da sociedade civil e órgãos do governo, entre os quais o Instituto de Desenvolvimento Florestal (Ideflor, PA), que está à frente do processo.
O Grupo de Trabalho, que é provisório e pode ser ampliado, ajudará o Ideflor a qualificar os aspectos técnicos e jurídicos referentes à criação do projeto de lei. O Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB) integra o GT e, por meio de um convênio celebrado com o Ideflor, assessora o órgão no levantamento e consolidação das informações que demonstram a atual situação do MFCF no Pará, tendo como base experiências que estão em curso.
As discussões do evento em Santarém culminarão em consultas públicas, em 2013, em cinco municípios do estado: Santarém, Altamira, Marabá, Portel e Belém.


Realização
Instituto de Desenvolvimento Florestal do Estado do Pará (Ideflor)
Grupo de Trabalho da Politica Estadual de Manejo Florestal Comunitário e Familiar: BANPARÁ; EMATER; EMBRAPA; FASE; GRET; IDEFLOR; IFT; IEB; IPAM; IMAZON; PEABIRU; MPE/PA; PGE; SFB (Projeto FAO BR163); SEMA; STTR Santarém UFOPA; UFPA/NCADR.

Evento: Oficina de Discussão e Elaboração da Proposta de Política Estadual de Manejo Florestal Comunitário e Familiar no Pará
Data: 05 e 06 de setembro de 2012
Local: Centro de Formação Agrícola Francisco Roque, Rodovia Everaldo Martins km 8, comunidade de São Brás (estrada Santarém/Alter do Chão) Santarém-PA.

http://manejoflorestalcomunitario.blogspot.com.br/2012/09/oficina-reune-manejadores-da-floresta.html