Foto: Mônica Barroso
Belém, 22 de dezembro de 2016.
Ei Benedito todo ano é ano tuíra
Do açaí que todo tempo te admira
Maria do Céu ispia vem o pingo d´água
Afogando sempre que pode as suas mágoas
Pra quem tu emprestaste a esperança?
Bacana teu Bené te devolveu
A maré agora encheu
Rede chama que é hora de se aquietar
Maria reparaste a mangueira como está?
Riem fácil as crianças
Benedito valsou-te a dança
Rodopio de todo tempo o velho e o novo
Ei Mariazinha todo ano assim termina
Saudade do que é bom e o ruim que finaliza
Seu Benedito quem provou a eternidade?
Uma manta de retalhos costurada de bondade
Bacuris avisam que tem fartura à vista
A Mãe Terra dá mais uma chance
Mais um início de romance
Do engatinho à bengala um lance
Maria e Benedito plantam no terreno todo ano
Dezembrada pra janeiro é sorriso no olhar
Comoção de quem partiu
Emoção de quem nasceu
Viajante da amizade que aportou
Ei Benedito sabe que horas são?
Será tempo de ir rever o seu irmão?
Ei Dona Maria quanto falta e custa?
A mata pede vida da mulher sendo justa
Algum dinheiro vira-e-mexe é um pedido
Mas pra Maria antes de tudo é a pessoa
Bené concorda e prefere a alma boa
Fala profética na mente ressoa
Verdade que para os netos ecoa
Seu Benedito abraça Maria e vê o mundo
Dona Maria é abraçada e percebe tudo
No seu trapiche de vista pro horizonte
"Ei Ano Novo seja mais belo e bom com a gente
Do ano velho quero saudade tal rio corrente"
"Ei Ano Novo queria assim só um favor
Sejas quebra-cabeças pra juntarmos as suas peças de amor"
Ei Benedito todo ano é ano tuíra
Do açaí que todo tempo te admira
Maria do Céu ispia vem o pingo d´água
Afogando sempre que pode as suas mágoas
Pra quem tu emprestaste a esperança?
Bacana teu Bené te devolveu
A maré agora encheu
Rede chama que é hora de se aquietar
Maria reparaste a mangueira como está?
Riem fácil as crianças
Benedito valsou-te a dança
Rodopio de todo tempo o velho e o novo
Ei Mariazinha todo ano assim termina
Saudade do que é bom e o ruim que finaliza
Seu Benedito quem provou a eternidade?
Uma manta de retalhos costurada de bondade
Bacuris avisam que tem fartura à vista
A Mãe Terra dá mais uma chance
Mais um início de romance
Do engatinho à bengala um lance
Maria e Benedito plantam no terreno todo ano
Dezembrada pra janeiro é sorriso no olhar
Comoção de quem partiu
Emoção de quem nasceu
Viajante da amizade que aportou
Ei Benedito sabe que horas são?
Será tempo de ir rever o seu irmão?
Ei Dona Maria quanto falta e custa?
A mata pede vida da mulher sendo justa
Algum dinheiro vira-e-mexe é um pedido
Mas pra Maria antes de tudo é a pessoa
Bené concorda e prefere a alma boa
Fala profética na mente ressoa
Verdade que para os netos ecoa
Seu Benedito abraça Maria e vê o mundo
Dona Maria é abraçada e percebe tudo
No seu trapiche de vista pro horizonte
"Ei Ano Novo seja mais belo e bom com a gente
Do ano velho quero saudade tal rio corrente"
"Ei Ano Novo queria assim só um favor
Sejas quebra-cabeças pra juntarmos as suas peças de amor"
Pantoja Ramos
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/5860414
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