As abelhas indígenas sem ferrão (Meliponíneas) são nativas do Brasil e sempre voaram por aí, de flor em flor, produzindo mel de ótima qualidade. Ops, mel não, porque o alimento produzido pelas abelhas indígenas não pode ser chamado de mel. A legislação vigente se baseia nos padrões físico-químicos do mel produzido por abelhas estrangeiras (Apis mellifera e Apis mellifera scutellata) - esse que está nas prateleiras de qualquer supermercado. Para ser “considerado” mel, o produto das abelhas indígenas deveria ter umidade máxima de 20% - mas chega a 35% - e, no mínimo, 65% de açúcares redutores (tem 50%). Por isso, o “mel” de jataís, mandaçaias, borás, uruçus e tubunas continua desconhecido. E clandestino.
http://www.estadao.com.br/noticias/suplementos%20paladar,a-abelha-e-nativa-o-mel-clandestino,4671,0.htm
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