Sete integrantes de uma das principais quadrilhas de crimes fluviais do Pará foram presos durante a operação “Carnapijó”, deflagrada por policiais civis da Delegacia de Crimes Fluviais (Deflu), ligada à Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO).
Cinco “piratas” foram presos na noite da última quinta-feira, no município de Tucuruí, sudeste paraense, enquanto comemoravam o lucro de um assalto. Entre os presos, uma mulher apontada como a responsável pelo transporte das armas usadas nos crimes praticados nos rios das regiões de Belém e ilha do Marajó. Outras três pessoas foram encontradas na manhã de ontem, no bairro Pratinha, na capital paraense.
De acordo com o delegado Samuelson Igaki, titular da Delegacia de Crimes Fluviais, a quadrilha é conhecida como família “Caterpillar”.
DINHEIRO
Com o bando estava, aproximadamente, R$ 11 mil em dinheiro, oito telefones celulares provenientes de assaltos, dois HDs externos, dois motores de popa roubados e uma espingarda calibre 20.
Com o bando estava, aproximadamente, R$ 11 mil em dinheiro, oito telefones celulares provenientes de assaltos, dois HDs externos, dois motores de popa roubados e uma espingarda calibre 20.
“Eles estavam sendo monitorados há três meses por policiais civis da Deflu, com apoio da equipe do delegado Carlos Magalhães, da Seccional Urbana de Tucuruí. Conseguimos descobrir a rota de fuga do bando, que após os assaltos fugiam para residencias em Belém, no bairro da Pratinha, na Vila da Barca, no município de Barcarena e em Tucuruí”, explicou o delegado.
HOMICÍDIO
A irmã de Abelardo Sousa, apontado como chefe do bando, Maria Zenilda de Souza Marques, a oitava pessoa presa durante a operação, foi autuada por ter praticado um homicídio em 2001. “Ainda não se têm notícias sobre a participação dela em assaltos com a quadrilha. A prisão de Maria Zenilda foi feita para cumprir um mandado de prisão expedido pela Justiça, por um assassinato que ela cometeu há 10 anos”, explicou Igaki.
A irmã de Abelardo Sousa, apontado como chefe do bando, Maria Zenilda de Souza Marques, a oitava pessoa presa durante a operação, foi autuada por ter praticado um homicídio em 2001. “Ainda não se têm notícias sobre a participação dela em assaltos com a quadrilha. A prisão de Maria Zenilda foi feita para cumprir um mandado de prisão expedido pela Justiça, por um assassinato que ela cometeu há 10 anos”, explicou Igaki.
Abelardo Souza Marques disse à imprensa que a quantia em dinheiro encontrada pela Polícia Civil faz parte de um roubo ocorrido no dia 3 deste mês. Eles teriam invadido a casa de uma família ribeirinha produtora de açaí, em uma comunidade no município de São Sebastião da Boa Vista, no arquipélago do Marajó. Na ocasião, eles teriam roubado cerca de R$ 80 mil em dinheiro, além de objetos pessoais das vítimas. Os outros integrantes também confessaram envolvimento em assaltos a embarcações.
Segundo Igaki, no dia 22 de julho deste ano, a quadrilha já havia roubado outras duas embarcações no mesmo dia e resolveram invadir a balsa “Arca da Aliança”, que viajava de Belém com destino a Anajás, na Ilha do Marajó.
Durante o roubo, que aconteceu nas águas do Furo da Jararaca, entre os municípios de Muaná e São Sebastião da Boa Vista, na baía do Marajó, a estudante universitária Rafaelen Sousa Cavalcante, de 20 anos, foi morta a tiros.
Durante o roubo, que aconteceu nas águas do Furo da Jararaca, entre os municípios de Muaná e São Sebastião da Boa Vista, na baía do Marajó, a estudante universitária Rafaelen Sousa Cavalcante, de 20 anos, foi morta a tiros.
O delegado Ivanildo Santos, diretor da Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), afirma que a quadrilha pode ser responsável por 70% dos crimes fluviais registrados no estado, entre eles os recentes assaltos em Igarapé-Miri, Limoeiro do Ajuru e Cametá, entre eles o assalto ao barco “Soure” na baía do Marajó, em junho. “Contra eles, há cerca de dez assaltos registrados na unidade policial”, afirmou.
A polícia está em busca de uma arma tipo cartucheira, usada em assalto ocorrido dia 3 de setembro, em São Sebastião da Boa Vista, no Marajó. Durante o assalto, foi levada também a embarcação usada pela vítima.
De acordo com o delegado Samuelson Igaki, os integrantes responderão pelos crimes de formação de quadrilha armada e porte ilegal de arma de fogo, com exceção da Maria Zenilda, que responderá por homicídio.
De acordo com o delegado Samuelson Igaki, os integrantes responderão pelos crimes de formação de quadrilha armada e porte ilegal de arma de fogo, com exceção da Maria Zenilda, que responderá por homicídio.
PRESOS
*Abelardo Souza Marques, conhecido pelos apelidos “Tá Podre”, “Bode” e “Cicatriz”, lider do bando;
*Sérgio Raqueco Marques;
*Macton Guimarães;
*Orlandino Lobato de Souza; *Ednogal Pedro Flor;
*Jane Ramos (apontada como a responsável em transportar as armas) e
* Waldir Souza Marques
*Abelardo Souza Marques, conhecido pelos apelidos “Tá Podre”, “Bode” e “Cicatriz”, lider do bando;
*Sérgio Raqueco Marques;
*Macton Guimarães;
*Orlandino Lobato de Souza; *Ednogal Pedro Flor;
*Jane Ramos (apontada como a responsável em transportar as armas) e
* Waldir Souza Marques
Fonte: Diário do Pará
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