Gurupá, outubro de 2005
O Filosófico é assim
Pro peixe, liberdade não há
Não alma, não começo , não fim
Existência finita que está
O Teológico, sagrado que diz
Multiplicados, milagre que foi
Pecado a gula que fiz
Na Paixão, não carne, não boi
O Científico supunha o ser
Estoque de peixes contar
Das teses, espécies de ter
Nas vitas, nas minas, gerar
O Popular, humilde, modesto
Responde ao repórter, abusivo
- Vais matar esse pirarucu pra comer?
- Não dá pra comer bicho vivo!
Pantoja Ramos
Enviado por Pantoja Ramos em 20/03/2012
Código do texto: T3565930
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