Lamberto, o Traumatizado, passeava pela praça quando um pombo lhe pairou pela cabeça. Botou o boné para evitar uma cagada na moleira. De tanto olhar pra cima, pisou na caca do cachorro. "Peste!". Pensou na Lei de Murphy, "quando é pra dar errado, vai dar errado...".
Pediu pra um senhor de uma mercearia um pouco de água para lavar a sola do sapato fedorento. O homem deu uma garrafinha de água, "R$2,00 tá?". "Cara, você vai me cobrar?". Saiu mais puto ainda, pensando que muita gente quer levar vantagem na desgraça alheia, "Lei de Gerson", protestou calado.
Passou na frente de uma padaria, onde as pessoas comiam pão e tomavam café sem tirar o olho das notícias sobre a investigação da Lava-Jato. Depois de ver a reportagem chapa-branca da Globo sobre as conduções coercitivas sem mandato prévio, em subtons e imagens que transformavam o juiz responsável (??) em herói, matutou: "Hum, tira as coisas da própria cabeça, parece que quer uma Constituição só pra ele...".
"Lei de Moro".
Lamberto pisou novamente onde não devia.
Deu cocô.
Sem Traumas.
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