sexta-feira, 23 de outubro de 2015
terça-feira, 13 de outubro de 2015
Grilado
Caríssimos,
Fui à uma palestra do Programa Municípios Verdes (PMV) e deparei-me (e fui teimoso com os palestrantes rsrsr) com algumas inconsistências em relação ao CAR e o ICMS Verde.
Fui à uma palestra do Programa Municípios Verdes (PMV) e deparei-me (e fui teimoso com os palestrantes rsrsr) com algumas inconsistências em relação ao CAR e o ICMS Verde.
Pensei
em escrever uma carta aos senhores e senhoras, mas não conseguiria me fazer
entender.
Tento repassar um pouco de minha inquietação que não é pouca, de alguém que trabalha em campo faz tempo com as comunidades amazônicas.
Tento repassar um pouco de minha inquietação que não é pouca, de alguém que trabalha em campo faz tempo com as comunidades amazônicas.
A
começar por eu nunca ter entendido como um aluno que estuda, estuda, estuda
(Gurupá nos seus anos de ouro entre 1986 e 2009) nunca ter sido reconhecido
como município verde, apesar de ter organizado seu território em favor da
floresta.
Por
outro lado, um aluno que nunca estudou, só aprontou, aprontou nos anos 1980,
1990 e 2000, de repente virou 1º Município Verde.
Talvez
isso explique a origem de muitas contradições.
Mas
vamos à minha dúvida:
CAR versus ICMS Verde
CAR versus ICMS Verde
O
Governo do Pará regulamentou em 2013 a
parte da
arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS)
destinada a distribuição entre os municípios, por critérios
ambientais. O
decreto estabelece que o ICMS Verde chegará a 8% dos 25% repassados até 2016.
O
cálculo do repasse tem
como base 3 critérios:
50% do
montante serão divididos de acordo com a porcentagem de propriedades rurais com
Cadastro Ambiental Rural (CAR) nos municípios; 25% irão para os municípios que
cumpram metas de redução de desmatamento; e 25% para municípios que tenham
Unidades de Conservação (UCs).
E
aí fiquei a matutar sobre a atual situação do Cadastro Ambiental Rural no
Estado do Pará.
Escutei
dos palestrantes do PMV que o CAR é declaratório. Pois bem.
No
parágrafo 2º do artigo 29 do Novo Código Florestal aponta-se que “O
cadastramento não será considerado título para fins de reconhecimento do
direito de
propriedade ou posse...”.
propriedade ou posse...”.
Também
escuto que irão fazer a filtragem daquilo que é válido ou não, em caso de
sobreposição com áreas já regularizadas (terras indígenas, projetos
agroextrativistas, reservas extrativistas, unidades de proteção integral,
etc...) e situações conflituosas.
Existem
denúncias que muitos CARs são
tentativas de grilagem, então por que o filtro mais fino não é logo realizado e
assim consolidados os Cadastro Ambientais Rurais “Mansos e Pacíficos” (assim
como existem as posses mansas e pacíficas...)?
Em 2014 falou-me uma servidora da
SEMA (hoje SEMAS), “iremos logo resolver isso...”.
Pois
me preocupa o mapa do CAR no Estado assim publicado no SIMLAN (aqui apresento o
Marajó).
Ainda
mais quando cruzo as informações com o Cadastro Nacional de Florestas Públicas.
Fonte: Cadastro Nacional de
Florestas Públicas 2013/ Serviço Florestal Brasileiro. Recorte do Marajó
Mesmo
não sendo especialista no assunto, coloco um mapa ao lado do outro e arrisco
algumas perguntas...
Dúvida
1: por que não se considera como CAR (coletivo) o que já foi regularizado em
reservas extrativistas, PAES do INCRA, territórios quilombolas, etc??
Dúvida
2: há sobreposições em áreas já regularizadas ou destinadas como a Flona
Caxiuanã e a área do Decreto 579 em Portel (Gleba Joana Peres 2), por que estão
no site??
Dúvida
3: tem um
bocado de CARs em
áreas do Marajó pertencentes à União, cujos tamanhos devem ser acima de 2.500
hectares. Tá no site...
Com
esses 2 mapas, veio-me a indagação maior, o meu grilo:
Como pode ser o critério de 50% o CAR para determinar o ICMS Verde???????
Como pode ser o critério de 50% o CAR para determinar o ICMS Verde???????
Se
é frágil a situação declaratória, então o Estado do Pará assume que vai pagar
ICMS Verde para municípios que tem maior número de CARs,
mesmo que alguns possam
ser tentativas
de grilagem.
Em
determinadas regiões, tem mais CAR que comunidades no mapa do SIMLAN, ou seja,
quem pode pagar, paga; já trabalhadores rurais (até 4 módulos fiscais ou em
caso de modalidades coletivas) dependem da Emater com pouco recurso para ir
para campo. No caso das modalidades coletivas, por que a demora a nível federal
e estadual para fazer o CAR coletivo?
É
óbvio que o CAR é uma ferramenta de gestão ambiental poderosa, sobretudo em
terras já consolidadas em termos fundiários.
O problema é o atalho, é quando escuto de um senhor do Ministério do Meio Ambiente: “ah, se a gente fosse esperar todas as terras serem regularizadas...”. Tá bom, trabalhe então o país com a dúvida sempre.
O problema é o atalho, é quando escuto de um senhor do Ministério do Meio Ambiente: “ah, se a gente fosse esperar todas as terras serem regularizadas...”. Tá bom, trabalhe então o país com a dúvida sempre.
Muitos
companheiros e eu temos lutado para esclarecer a seguinte situação às famílias
agroextrativistas:
Fonte: Cartilha Fundiária (Katia
O. Carvalheiro;
Girolamo D. Treccani;
Christiane Ehringhaus;
Pedro Alves
Vieira
– 2008)
Agora
o esclarecimento é este:
Desculpe,
mas o ICMS não é verde, é meio cinzento...
Não
sei se vocês me entendem, sei lá, eu
continuo GRILADO
com o
Cadastro Ambiental Rural...
sexta-feira, 9 de outubro de 2015
A Casa da Mulher
Foto: http://brasil.elpais.com/brasil/2015/09/14/opinion/1442235958_647873.html / Lilo Clareto
Rio Paruahu, pensando em Belo Monte, pensando em Almeirim, 04 de outubro de 2015.
São homens maus,
são homens maus que destroem minha casa
em nome de outros covardes
que não tem coragem de me olhar de frente
mas espera, antes de ir, dai-lhes este recado:
Derrubaste minha casa
caiu o esteio de minha história
ali mantinha a plantinha
neste canto meu filho brincou
pisaste nas minhas memórias
que fiz de cruel para este furacão?
confesso que me balou no peito
Destroços de meu coração
derrubaste a casa
derrubaste-me um pouco
mas de repente veio-me a ideia
reerguer-me
pois a casa sou eu
afinal sou Mulher
trago a vida desde que o mundo é mundo
vou me levantar
vou ser exemplar
outras virão juntar-se
para assim sermos infinitas
vejo o medo em seus olhos
não contavas o quanto seríamos
esta é nossa casa
derrubaste a casa
suas máquinas e homens sem emoção
passarão uma vez que não há alma
e seu numerário
nada será para te dar a paz
dorme com o choro das crianças
e não sentindo consciência
nas fugirás dos meus olhos
vem prestar contas comigo
veja quanta firmeza
o espelho do que é princípio
da ternura e coragem
vejo-te o receio
e a pequenice dos atos
agora sou gigante
a exigir em todo o Universo
Derrubaste a casa!
mas acordaste a fúria!
dos extremos da Terra
vem ajudar-me Gaia!
juntas comandantes
pisaremos a cobra
juntas mudaremos
todos os destinos
A Casa é da Mulher
Tenho o rosto de todas
até de sua mãe
sua filha e esposa te condenam
veja o enlaçado que estás um nó
não percebias que somos uma só
Ao ferir Nossa Lei agora és réu
derrubaste o lar da inocente que só queria paz
todo teu dinheiro não vai te livrar
nem mil advogados irão te escapar
queres saber por que?
Justiça é uma Mulher!!!!!
São homens maus,
são homens maus que destroem minha casa
em nome de outros covardes
que não tem coragem de me olhar de frente
mas espera, antes de ir, dai-lhes este recado:
Derrubaste minha casa
caiu o esteio de minha história
ali mantinha a plantinha
neste canto meu filho brincou
pisaste nas minhas memórias
que fiz de cruel para este furacão?
confesso que me balou no peito
Destroços de meu coração
derrubaste a casa
derrubaste-me um pouco
mas de repente veio-me a ideia
reerguer-me
pois a casa sou eu
afinal sou Mulher
trago a vida desde que o mundo é mundo
vou me levantar
vou ser exemplar
outras virão juntar-se
para assim sermos infinitas
vejo o medo em seus olhos
não contavas o quanto seríamos
esta é nossa casa
derrubaste a casa
suas máquinas e homens sem emoção
passarão uma vez que não há alma
e seu numerário
nada será para te dar a paz
dorme com o choro das crianças
e não sentindo consciência
nas fugirás dos meus olhos
vem prestar contas comigo
veja quanta firmeza
o espelho do que é princípio
da ternura e coragem
vejo-te o receio
e a pequenice dos atos
agora sou gigante
a exigir em todo o Universo
Derrubaste a casa!
mas acordaste a fúria!
dos extremos da Terra
vem ajudar-me Gaia!
juntas comandantes
pisaremos a cobra
juntas mudaremos
todos os destinos
A Casa é da Mulher
Tenho o rosto de todas
até de sua mãe
sua filha e esposa te condenam
veja o enlaçado que estás um nó
não percebias que somos uma só
Ao ferir Nossa Lei agora és réu
derrubaste o lar da inocente que só queria paz
todo teu dinheiro não vai te livrar
nem mil advogados irão te escapar
queres saber por que?
Justiça é uma Mulher!!!!!
Pantoja Ramos
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/5406249
terça-feira, 22 de setembro de 2015
CRÔNICAS DO CORTE - Matemática Ribeira/ Parte Final
Belém, 15 de setembro de 2015.
No terceiro caso da discussão de Matemática Ribeira,
voltado agora para o açaí e sua real, aplicável e implacável condição, seu João
de Gurupá teimou comigo quando mostrei a média de preços no rio Uruaí naquele
ano de 2003. Deu R$7,00 a média anual por lata. “Rá-Rá-Rá, se fosse essa a
média, eu tava rico!!”, zombou seu João. “Mas como seu João??”. “Mas quando seu
Carlos...”.
Nesta reunião eu percebi o quanto nada sei, o
quanto é preciso aperfeiçoar-se, o quanto a mente deve estar aberta. Humilhado
o técnico estava naquela ironia daquele agroextrativista, como não achava a
resposta? “Mas eu somei os preços e dividi por 12 meses!! Égua”. Estava ali
remoído pensando. Afastei-me do quadro, fui quase à porta do barracão e assim
de lá visualizei. Para confirmar, indaguei a seu João: “qual a média pro senhor?”.
“Acho que é R$2,00 por lata seu Carlos”. Claro, óbvio, R$2,00 era o número que
mais se repetia naquele ano, assim, assim. Não era Média, era Moda! O
Comportamento, a Moda, aquilo que mais se repete no momento, a roupa da hora, a
novela da hora, o preço da hora. O que mais se faz presente no dia a dia do
Ribeiro. Não tem como bolar estratégias de capacitação sem levar em conta o
comportamental, a dita Moda e aos poucos com todos na mesma sintonia, analisar
projetos com um tempo maior, que levem em conta a média, passo a passo do
pensar da Moda, do imediato para metas de longo prazo. É a construção que tem a
educação básica como melhor esteio.
O melhor esteio. A educação é o melhor esteio. Mas
que seja sincera. Que seja real. Que traga a matemática, a filosofia, a
geografia, a história, a cidadania que beba a realidade dos Ribeiros. Não pode
ser somente o passar de ano. Não basta ler e escrever. Tem que saber o cálculo
certo, da tora, da madeira serrada, da lata, do quilo, do hectolitro. Da conta
correta. Da boa administração. Tem que interpretar, há de aperfeiçoar, há de matutar
sobre problemas cotidianos, ficar de butuca, cujas soluções podem ser mais
baratas sem depender de grandes aparatos criados por tecnocratas. Há de se
exigir uma reformulação no modo como pensamos a educação e construímos pessoas.
Um papo velho que alerta pra dívida existente em nossa consciência e em nosso país.
Tudo isto para chegar
mais próximo da verdade para os Ribeiros.
CRÔNICAS DO CORTE - Matemática Ribeira/ Parte 2
Belém, 15 de setembro de 2015.
No segundo caso da linha de raciocínio que comecei
apresentando a história da compra de ucuúba em Gurupá, reporto a experiência minha
e de um senhor aqui chamado de Ardósio, que em uma oficina sobre manejo florestal
desafiou-me a calcular o volume de uma peça de madeira que ali estava no
barracão da comunidade e quantas da mesma peça seria preciso para ter 1 metro
cúbico. Era uma brincadeira que assim topei.
“Seu Carlos, é preciso 30 peças destas para dar 1
metro cúbico. Faz aí se tu acerta”. Calculei então. “Seu Ardósio, acho que
errei, pois achei 20 peças dessa bitola aí pra dar 1 metro cúbico, como o
senhor fez a conta?”. “Fiz assim, seu Carlos, eu peguei pé, multipliquei por
polegada, multipliquei por pé de novo...”.
Com jeito, disse àquele senhor: “Seu Ardósio, eu
não sei se é certo multiplicar pé por polegada, sei lá, parece que tô
multiplicando uma cebolinha por um tomate, um caderno por uma canoa, não sei se
deve misturar essas coisas...”. “E como o senhor faz?”, indagou Ardósio. “Eu
coloco tudo numa só língua, metro, metro, metro, por isso transformo centímetro
pra metro cada medida da peça na sua espessura, largura e comprimento. Mudo
tudo pra metro pra cumprir aquele desenho do metro cúbico, a letra m com um 3
em cima dele, metro, metro, metro (m3)”.
“Fiuuuuuuu”. Os presentes da oficina assobiaram.
“Seu Ardósio, quem te ensinou a calcular dessa
forma?”.
“O homem que compra a madeira de mim”.
“Pois seu Ardósio, para cada metro cúbico, você dá
de graça 10 peças para ele...”.
“Fiuuuuuuu”.
Ah este ensino que não educa a realidade do
Ribeiro.
Até tentamos ajudar no esclarecimento, nesta tabela
que fizemos Raoni Nascimento, Nilza Miranda e eu.
Tudo isto para chegar
mais próximo da verdade para os Ribeiros.
(Continua...).
CRÔNICAS DO CORTE - Matemática Ribeira/ Parte 1
Belém, 15 de setembro de 2015.
Em agosto fui ao município de Chaves, no Marajó,
por conta de trabalhos relacionados à elaboração de planos de uso dos recursos
naturais para comunidades locais. Um instrumento de bom uso da mata, dos rios e
de convivência entre vizinhos, que ensina muito àqueles que assessoram as
famílias neste debate. Afinal, não se pode opinar tecnicamente sem vivenciar o
dia a dia do agroextrativista. No caso de meu aprendizado, tive que admitir que
nossa educação é excludente, errada em
sua estratégia em consolidar a figura de cidadãos de fato, de Ribeiros, não
mais ribeirinhos, pois diminutivos não somos, nem nunca fomos, só nos apelidam
na grande maioria das vezes os de fora. Sei que não é nada de novo, mas
incomodou-me o estático da ciência. Deparei-me
com o não conhecimento de um trabalhador rural de Chaves em como calcular madeira em metragem cúbica ali de sua serraria, tal qual verificava em Gurupá, no início
dos anos 2000. Como deveria saber este senhor sobre a forma de comercialização de
madeira processada mundo afora! Como fica este à margem em relação aos que muito ganham! Na soma de argumentos sobre tal estado,
resolvi lançar três historietas matemáticas para avaliar nossa formação escolar,
no afunilamento de questões florestais madeireiras como estudo de caso.
O primeiro caso que aqui exponho foi a compra durante muitos anos de madeira da espécie ucuúba (ou virola) por uma empresa japonesa em região gurupaense. Um dia me foi perguntado por uma liderança, seu Codó: “Carlos, o que é o volume Francão??”. “Volume Francon”. “É, este mesmo.”. “porque a firma que compra madeira da gente só paga desse jeito, no Francão”. Na tentativa besta de ser o mais didático que pudesse ser, expliquei que: “imagine uma tora de madeira, roliça. Quando medido seu volume, digo que é volume real de uma tora, considerando o que de fato ela é”.
Codó concordou com a lógica e assim continuei: “imagine agora que esta tora de madeira, roliça, seja cortada onde se aproveitasse a grande parte quadrada (na intenção minha de fazer-me entender), retirando as costaneiras, assim ó...”:
“Este é o Volume Francon”. Codó passou a mão na
barba branca e pediu que eu repetisse tal explicação após o culto de domingo.
Apresentei o raciocínio à comunidade, e na expressão de seus olhares, captei o
incômodo geral. “Vocês vendem virola pra quem?”. “Para a firma japonesa que vem
lá de Breves”, responderam. “Pra quê ela precisa de virola??”. “Pra fazer
compensado, né?!!”. “Como a máquina que faz compensado trabalha??”.
“Laminando!”. “A Máquina corta??”. “Não, a máquina desfia!”. Foi assim que
definiram a laminação de madeira para compensado.
“Fiuuuuuu”.
O assobio solitário de um dos presentes ressoando
no salão foi o sinal de mentes trabalhando. Desenhei com o dedo no ar para
bater de carrão de sena. “Como a firma compra de vocês?”. Fiz a misura:
“Como a máquina desfia?”. Continuei na misura:
“Como a firma paga vocês??”. Uma das lideranças
desenhou no ar:
“Égua! Tão roubando a
gente faz tempo!!!!”.
A partir de então exigiram
que o japonês que visitava a vila pagasse o volume real e não mais o tal volume
“Francão”, pra surpresa do comprador após tantos anos. Mas o que a educação
básica tem a ver com isso? Simples. Geometria. Básica geometria que poderia ser
bem ensinada na escola. Ah, ia esquecendo, Codó e sua comunidade passaram a
calcular volume de toras assim:
VOLUME REAL DA TORA = CIRCUNFERÊNCIA (metros)
X CIRCUNFERÊNCIA (metros) X COMPRIMENTO (metros) ÷ 12,56.
Tudo isto para chegar
mais próximo da verdade para os Ribeiros...
(Continua...).
sábado, 12 de setembro de 2015
Cachimbo da Floresta: alternativa aos tubetes industriais para o reflorestamento
Kagroti
Kayapó
Indígena Kayapó da
Aldeia Baú/ Kagroti Kayapó/ Liderança Indígena e Técnico Florestal
Milhares
de brasileiros estão em busca de desenvolver atividades sustentáveis,
iniciativas responsáveis que melhorem a qualidade de vida social ao mesmo tempo
garantam sustentabilidade ambiental.
Entre
as diversas formas, é recomendado o uso de algumas matérias orgânicas da
própria natureza como adubo para melhorar os cultivos sem poluir o meio
ambiente. Em nossa experiência, destacamos o uso da fruta de Tauarir como
Tubetes Ecológicos, conhecidos também pelos índios Kayapó como “Cachimbo da
Floresta”, essenciais para germinação de sementes e produção de mudas.
O
“Cachimbo da Floresta” é um produto originário da espécie de árvores Tauarir,
extremamente rico em matéria orgânica, normalmente encontrada na região
Amazônica. O Tauarir é uma espécie de arvore nativo, de porte alto, em bioma
Amazônico, que produz frutos uma vez ao ano. O "Cachimbo da
Floresta" é utilizado no lugar de saquinhos plásticos e tubetes sintéticos
para germinação e produção de mudas de qualquer espécies de plantas, no
incentivo ao desenvolvimento de atividades sem agrotóxico.
O
produto apresenta grande sustentabilidade ecológica, tendo em vista que uma vez
utilizado, fertiliza o solo e facilita à mão de obra do empreendimento por sua
constituição orgânica que se decompõe facilmente ao solo.
Para saber mais, entre em contato com Kagroti Kayapó; Tec.Florestal; Cel:(93)984153532.
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