Gurupá, 2005.
A rede rosada
sublime
exalava
perfume
pra certa
rede Xadrex
que veio em balanço
bem calmo
e manso
cantando
cortejos
e assim o fez
“esta viagem é um sonho
pois você eu queria encontrar
te espana e encosta em meu punho
para que eu nunca mais possa acordar.”
a rede rosada
se viu
vermelhada
e deixou
o Xadrex
bem perto de si
e bem se tocando
foram
balançando
com aquele
Banzeiro
aplaudindo assim
“mas que ilusão venerada
que eu nunca mas tinha avistado
que pena! a dona da Rosada
vai descer no primeiro aportado.”
a rede Xadrex
engatou
por sua vez
sua corda
pra amada
não ter que ir
a moça puxava
enfim
desatava
guardava
a rosada
e assim partir
“volta, ó minha adorada
então juro, eu vou te buscar
que seja minha derrocada
nós juntos vamos balançar!”
a rede Rosada
de dentro
chorava
da mala
se ouvia
um suspiro fino
e aí se separam
mas sempre
lembravam
dos bons
ventos-canto
o som do hino
“esta viagem é pra sempre
que eu nunca mais possa aportar
nos anos, que a gente se lembre
dos tempos de um lindo tocar”
a rede Xadrez
faz três anos
talvez
que procura
a Rosada
nos barcos afora
já toda puída
mas bem
destemida
enfrenta
as ondas
bradando agora
“ó maresia do mundo,
me ajuda e que eu possa encontrar
me veja como estou moribundo
sem rumo, sem força, sem lar.”
engata na franja
a Rosa
com mancha
a rede
perfume
a exalar
o Xadrez se espanta
feliz
é que espana
que acorda
os outros
com seu gritar
“Esta viagem é de sorte!
Pois você, meu amor, encontrei!
e nem que eu rasgue pra morte!
minha vida valeu, eu bem sei...”
A dona da Rosada
e o moço do Xadrex
também ficaram engatados
para o fim da vida
o vento que os balança
é o mesmo que nos sopra
e lá na alma agitam
o Xadrex e a Rosada
não é Banzeiro?
“que os digam!!”
sublime
exalava
perfume
pra certa
rede Xadrex
que veio em balanço
bem calmo
e manso
cantando
cortejos
e assim o fez
“esta viagem é um sonho
pois você eu queria encontrar
te espana e encosta em meu punho
para que eu nunca mais possa acordar.”
a rede rosada
se viu
vermelhada
e deixou
o Xadrex
bem perto de si
e bem se tocando
foram
balançando
com aquele
Banzeiro
aplaudindo assim
“mas que ilusão venerada
que eu nunca mas tinha avistado
que pena! a dona da Rosada
vai descer no primeiro aportado.”
a rede Xadrex
engatou
por sua vez
sua corda
pra amada
não ter que ir
a moça puxava
enfim
desatava
guardava
a rosada
e assim partir
“volta, ó minha adorada
então juro, eu vou te buscar
que seja minha derrocada
nós juntos vamos balançar!”
a rede Rosada
de dentro
chorava
da mala
se ouvia
um suspiro fino
e aí se separam
mas sempre
lembravam
dos bons
ventos-canto
o som do hino
“esta viagem é pra sempre
que eu nunca mais possa aportar
nos anos, que a gente se lembre
dos tempos de um lindo tocar”
a rede Xadrez
faz três anos
talvez
que procura
a Rosada
nos barcos afora
já toda puída
mas bem
destemida
enfrenta
as ondas
bradando agora
“ó maresia do mundo,
me ajuda e que eu possa encontrar
me veja como estou moribundo
sem rumo, sem força, sem lar.”
engata na franja
a Rosa
com mancha
a rede
perfume
a exalar
o Xadrez se espanta
feliz
é que espana
que acorda
os outros
com seu gritar
“Esta viagem é de sorte!
Pois você, meu amor, encontrei!
e nem que eu rasgue pra morte!
minha vida valeu, eu bem sei...”
A dona da Rosada
e o moço do Xadrex
também ficaram engatados
para o fim da vida
o vento que os balança
é o mesmo que nos sopra
e lá na alma agitam
o Xadrex e a Rosada
não é Banzeiro?
“que os digam!!”
Pantoja Ramos
Enviado por Pantoja Ramos em 19/04/2011
Reeditado em 26/04/2011
Código do texto: T2918178
Reeditado em 26/04/2011
Código do texto: T2918178
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