segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

Um familiar de todos nós


Eu não o conheci pessoalmente.

Que jeito burocrático de dizer, não, não!

Vou consertar.

Eu o conheci enquanto pessoa.

E admirei que um juiz pudesse assim descer para o povo e fazer graça.

A graça que nos aliviava os dias. 

O sumano que me era familiar, parecia um irmão, parecia ser um primo ou aquele amigo que de vez em quando aparece pra contar fatos engraçados e potocas na cerca da sua casa.

Que oferecia sua risada gostosa para a gente "discunforme" rir também. 

No barco, na estrada, na rabeta, no avião, lá longe, onde estivéssemos, sua voz ressoava para nos lembrar de nossa sagrada caboclice.

Por isso ele é agora sagrado.

Tanto Cláudio Rendeiro, quanto Epaminondas Gustavo.


Ó, ispia!

Lá vai ele subindo no açaizeiro pra pegar aquele cacho no céu!

Escutem a gargalhada farta da alegria amazônica que somos.

Agora ele olha por nós como estrela que sempre foi.



Que fiques bem, sumano.





2 comentários:

  1. Era assim mesmo,a sensação é de quem perdeu um familiar muito querido. Vai brilhar no céu nossa estrela 🌟 paraense🙏🏿🙏🙌🙏🏻😍

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